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Era uma vez o casal Valdemar Costa Neto, deputado federal por São Paulo e presidente do Partido Liberal (PL), e a socialite Maria Christina Mendes Caldeira, integrante de uma das mais tradicionais famílias paulistanas. O casal viveu feliz enquanto deu – e a relação até durou muito com os altos e baixos costumeiros de qualquer relação.

Foi então que Costa Neto começou a namorar uma veterana colunista social de Brasília e seu casamento foi para o espaço. Sentindo-se passada para trás, Maria Christina incomodou meio mundo no Congresso tentando provar que a tal colunista social que ali trabalha de fato não dá um só dia de expediente. Nem a colunista nem a filha da colunista, também funcionária do Congresso.

Costa Neto preferiu pôr um ponto final no imbróglio. E abandonou Maria Christina na mansão que ambos ocupavam na região mais nobre de Brasília – o Lago Sul. Ocorre que o aluguel da mansão sempre foi pago pelo PL. E o PL (no caso, Costa Neto) entrou na Justiça para desalojar Maria Christina.

Enquanto a Justiça julga, com a rapidez que a caracteriza, Costa Neto pediu à Companhia Energética de Brasília que cortasse a luz da mansão. Na última quinta-feira, a Companhia tentou cortar a luz – mas Maria Christina impediu o corte.

No dia seguinte, escoltados por dois carros da Polícia Militar, funcionários da Companhia voltaram à mansão, mas foram barrados na porta por seu ocupante. Então cortaram a luz diretamente de um poste da rua. Maria Christina não se abateu: alugou no mesmo dia dois geradores de 50 mil quilowatts e restabeleceu a luz na mansão.

Então funcionários da Companhia de Saneamento de Brasília foram até lá cortar o fornecimento de água. Não passaram do portão. A mulher abandonada entrou na Justiça contra o ex-marido. O caso de Costa Neto com a colunista social já pertence ao passado a essa altura.