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Da guerra resolvida na mesa de um bar a um plano a ser considerado

Há quase um ano, Lula disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia seria resolvida num boteco, tomando cerveja

atualizado

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Roque de Sá/Agência Senado
Presidente Lula discursando com microfone na mão e fundo preto - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula discursando com microfone na mão e fundo preto - Metrópoles - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Há quase um ano, em 30 de março de 2022, Lula declarava que os motivos que levaram à invasão da Ucrânia pela Rússia seriam resolvidos numa mesa de bar, à base de cerveja. Tomando umas e outras a guerra chegaria ao fim.

“Essa guerra por tudo que eu compreendo, leio e escuto seria resolvida aqui no Brasil numa mesa tomando cerveja, se não na primeira, na segunda, se não na terceira, se não desse na terceira ia até acabar as garrafas para um acordo de paz” – disse o então candidato a presidente, num evento na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Agora, a notícia é que a proposta do presidente do Brasil para solucionar o problema, ou ao menos tentar, está sendo considerado pelas partes.

Lula sugeriu a criação de um grupo de países não envolvidos na guerra como mediador para a busca de uma saída pacífica.

Claro que é uma proposta no início do início. Peca pela simplicidade e que até poderia ser formulada, se não foi antes, por um outro chefe de Estado. Esse papel, de mediador, sempre foi entregue à China, mas nada até agora. A favor do Brasil, pesa a nova inserção do país no mundo, o famoso “bem-vindo de volta, Brasil”.

Algo dessa natureza seria impensável no governo Bolsonaro, que até foi a Rússia, chegou ao cúmulo de declarar que ele resolveria o problema e, dias depois, os russos explodiram as primeiras bombas em território ucraniano.

A informação de ontem era que a Rússia não descartou a possibilidade, tem disposição para conversar. É tudo bem no início, mas já é um passo além da mesa do bar.

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