À prova de traição? Geração Z prefere namoro monogâmico, diz pesquisa
Pesquisa recente afirmou que a geração Z, em sua maioria, prefere um namoro monogâmico; expert avalia as possíveis razões para isso
atualizado
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Engana-se quem pensa que, com o advento de novos formatos de relacionamento, a monogamia saiu de vez da moda quando o assunto é namoro (ou casamento), dando espaço para outras configurações.
De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Feeld com o Kinsey Institute, a maior parte da geração Z ainda prefere relações exclusivas e com um parceiro só, em detrimento de relacionamentos abertos ou mesmo os poliamorosos.
Para a psicóloga Cleidiane Souza, esse resultado se deve a uma possível segurança afetiva experienciada por quem opta pela monogamia, que preza, entre outros pilares, por um compromisso emocional e afetivo.
“Para muitas pessoas, a monogamia oferece uma sensação de estabilidade, já que é o foco mútuo entre o casal nutrir essa conexão ao longo do tempo”, aponta a profissional.
Embora há quem acredite que para ser monogâmico basta não trair, há outros critérios a se levar em consideração. A especialista comenta que existem, inclusive, casais que optam por sair da monogamia na ideia de evitar traições, como já foi comentado por diversos famosos, e que acabaram se frustrando.
Cleidiane salienta que “a cumplicidade nesse tipo de relacionamento monogâmico vai além da fidelidade física”. Ela ressalta, ainda, que cabe a cada parceiro estabelecer as próprias regras e parâmetros.
Geração Z
Embora mais novos, por que, então, os nascidos entre 1996 e 2000 são mais adeptos a namoros tradicionais? Na visão de Cleidiane, a resposta está justamente na “base segura” que ter apenas um parceiro pode proporcionar.
“A monogamia pode atender a essa necessidade de oferecer uma conexão mais intensa entre os parceiros, e uma intimidade emocional sem distrações”, finaliza a profissional.