Não, lavar a camisinha e reutilizá-la não é uma boa ideia
O infectologista Werciley Júnior explica que, mesmo com higienização, resquícios de bactéria e sêmen podem permanecer no produto
atualizado
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O ser humano sempre encontra formas de surpreender. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano, as pessoas estão lavando as camisinhas para reutilizá-las no mesmo ato sexual.
We say it because people do it: Don’t wash or reuse #condoms! Use a fresh one for each #sex act. https://t.co/o3SPayRf9m pic.twitter.com/AwkPqE9YMl
— CDC STD (@CDCSTD) July 23, 2018
Apesar de soar absurdo e ter causado bastante alarde, a informação passada pelo tuíte da CSC STD já havia sido corroborada por um estudo de 2012 do Daily Mail, o qual concluiu que cerca de 3.3% das pessoas lavam a camisinha e tentam reutilizá-la.
“A camisinha é feita de material sintético, látex. Então, fragmentos de bactéria e sêmen podem grudar na parede do profilático e, mesmo com a lavagem, a higienização não é completa. Então o risco é duplo: primeiro, você perde a elasticidade, aumentando as chances de ela sair durante a relação, e, depois, se expõe a resquícios virais”, explica o infectologista do Hospital Santa Lúcia Werciley Júnior.
Além disso, se o problema for economia, lembre-se que camisinhas são distribuídas gratuitamente nos postos de saúde.