Homeopatia: oito fatos interessantes sobre a medicina alternativa
Marina Costa, autora do blog Homeopatia em Casa, defende o tratamento e procura difundir conhecimento sobre a medicação
atualizado
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Amadas por uns e odiadas por outros, a homeopatia é o segundo método terapêutico mais utilizado. O procedimento alternativo tem uma filosofia diferente do tratamento da medicina tradicional. Segundo pesquisas, é eficaz ao elevar a melhoria da saúde, sem contraindicações e ou efeitos colaterais prejudicais dos antibióticos e de outros medicamentos.
A servidora pública Marina Costa sempre acreditou na abordagem. Ela cuidou da insônia e dos problemas alérgicos por meio do recurso terapêutico. “Não se trata de bolinhas de açúcar ou gotinhas de água, e não é placebo. Senti isso de forma efetiva no meu organismo”.
A jornalista também aplica o medicamento em seus filhos e afirma que funciona muito bem. ”Uma mãe que segue a linha homeopática sabe como pode ajudar o organismo da criança a reagir e sair de diversas crises: resfriados, tosses, alergias”.
Marina criou o blog Homeopatia em Casa depois de perceber que havia um desconhecimento na população de baixa renda sobre a prática.”O objetivo do blog é informar as mães como é simples ter o tratamento em casa, discutir o sistema de educação do método no Brasil e encontrar gente interessada em custear tratamentos para pessoas carentes por meio de doações.”
Ela acredita que ainda há muito receio em relação a todas as terapias convencionais. “Eu falo para as pessoas não desistirem do tratamento na primeira tentativa. Não é uma ciência exata, mas funciona”.
Conheça abaixo oito fatos sobre o tratamento, segundo a médica homeopata Fátima Marquez:
1. Origem
A especialidade foi criada em 1796 pelo médico alemão Samuel Hahnemann e reconhecida no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina em 1980.
2. Natural
Os medicamentos são preparados a partir de substâncias extraídas da natureza, provenientes dos reinos mineral, vegetal ou animal.
3. Lei dos semelhantes
A homeopatia é fundada no princípio dos semelhantes, isto é, para tratar um indivíduo que está doente, é necessário aplicar um medicamento que apresente, quando experimentado no homem sadio, os mesmos sintomas que o enfermo apresenta, afirma Fátima.
4. Preparação
As composições básicas dessas substâncias recebem o nome de tinturas-mãe e a partir delas são iniciados os processos das diluições sucessivas.
No início de suas experiências, Hahnemann começou diluindo os medicamentos e verificou que, quanto mais os diluía, mais as reações indesejáveis eram minimizadas. Percebeu também que, ao fazer soluções consecutivas das substâncias e agitá-las diversas vezes, obtinha sempre melhores resultados. Desta maneira, a toxicidade dos ingredientes é atenuada e o potencial curativo é aumentado.
5. Consulta
Segundo a especialista, o atendimento se caracteriza por abordar uma série de sintomas e perguntas mais abrangentes quando comparado ao processo de um médico convencional. Além de fazer os diagnósticos usuais, outras análises homeopáticas acontecem.
6. Econômico
De acordo com revistas científicas, o tratamento tem baixo custo e alta eficácia, especialmente no tratamento de alergias respiratórias, gripes e diarreia infantil.
7. Vários adeptos
Muito do que é publicado sobre a homeopatia se trata de opiniões e não de ciência. O método tem pouco mais de 200 anos. Nasceu contrariando o sistema tradicional e persiste assim até hoje. O número de usuários só aumenta, diz a médica.
8. Não é milagroso
A homeopatia não cura tudo. Como toda técnica terapêutica, tem seus limites. A habilidade e experiência do médico homeopata influem nos resultados. A colaboração do paciente, fornecendo os sintomas de forma clara, e a qualidade do medicamento e a condição genética também são fatores determinantes do sucesso total ou parcial do tratamento, afirma Fátima.