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Yoga: estudo encontra benefícios para mulheres com risco de Alzheimer

As sessões de yoga podem ajudar na manutenção da capacidade cognitiva e de memória de mulheres idosas com maior risco de apresentar a doença

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Foto colorida de mulher fazendo yoga na sala de casa
1 de 1 Foto colorida de mulher fazendo yoga na sala de casa - Foto: Getty Images

As sessões de yoga podem ajudar na manutenção da capacidade cognitiva e de memória de mulheres acima dos 50 anos com maior risco para o desenvolvimento de Alzheimer.

A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA), dos Estados Unidos, e publicada em 14 de fevereiro na revista científica Translational Psychiatry.

Os pesquisadores recrutaram 79 mulheres com mais de 50 anos que, potencialmente, tinham maior risco de sofrer com a doença neurodegenerativa por possuírem uma variante genética que vem sendo associada a maior risco de Alzheimer.

As voluntárias relataram já estarem percebendo algum grau de declínio cognitivo e possuíam problemas de saúde como colesterol alto, pressão alta ou diabetes. Algumas tinham sofrido recentemente ataques cardíacos.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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As participantes foram divididas em dois grupos por 12 semanas, cerca de quatro meses. Um grupo se dedicou a praticar uma modalidade de yoga chamada Kundalini e o outro grupo foi submetido a exercícios cognitivos, um espécie de treinamento cerebral para estimular memória e aprendizado.

Os exames de acompanhamento – feitos com tomografias do cérebro das participantes – mostraram a reconstrução das vias neurais, um declínio reduzido na massa cerebral e a reversão de alguns biomarcadores (sinais biológicos) ligados ao envelhecimento e à inflamação. No grupo que fez os exercícios cognitivos, os mesmos parâmetros não atingiram resultados tão significativos.

“Os resultados sugerem benefícios clínicos e biológicos da Kundalini contra o declínio cognitivo subjetivo, ligando mudanças na cognição aos efeitos anti-inflamatórios do Yoga”, escrevem os pesquisadores no artigo.

Neuroplasticidade

A psiquiatra Helen Lavretsky, que participou do estudo, acredita que os benefícios derivam da neuroplasticidade, que consiste na capacidade do cérebro de se modificar fisiologicamente em resposta às alterações ambientais. “A ioga é boa para reduzir o estresse, melhorar a saúde mental, reduzir a inflamação e potencializar a neuroplasticidade”, comenta.

Os cientistas observaram que as voluntárias que executaram exercícios cognitivos também observaram melhorias na capacidade de recordação, com efeitos práticos bastante úteis no cotidiano delas. Eles acrescentam que não é necessário abandonar os exercícios de cognição e se concentrar na yoga. Para eles, o ideal é, se houver a oportunidade, realizar os dois.

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