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Vitamina K, presente no brócolis, protege contra demência, diz estudo

Pesquisa feita com camundongos em idade avançada, na Universidade AlMaarefa, mostrou que a vitamina K pode preservar as funções cognitivas

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ilustração colorida: idoso com peças de quebra-cabeça na testa - Metrópoles
1 de 1 ilustração colorida: idoso com peças de quebra-cabeça na testa - Metrópoles - Foto: Andrew Bret Wallis/Getty Images

Um estudo feito na Arábia Saudita mostra novas evidências de que a alimentação tem papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas. De acordo com os cientistas da Universidade AlMaarefa, a vitamina K pode proteger idosos do Alzheimer e outras formas de demência.

O nutriente está presente principalmente em vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre, e também é encontrado no agrião, rúcula, repolho, alface, nabo, azeite, abacate, ovo e fígado.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Na pesquisa, os cientistas analisaram o funcionamento do sistema cognitivo e o comportamento de camundongos com idade avançada durante 17 meses. Metade deles recebeu suplementação com vitaminas do complexo K, e a outra metade, dieta tradicional, para comparação.

Os que receberam a vitamina apresentaram melhora da memória espacial e da capacidade de aprendizagem, além de redução significativa do comprometimento cognitivo – a transição entre cognição normal e demência –, e de depressão e ansiedade.

“A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento do cérebro senil”, escreveu o principal autor do estudo, Mohamed El-Sherbiny, em um comunicado.

Ao examinar o tecido do cérebro dos animais os pesquisadores observaram o aumento da tirosina, aminoácido que ajuda a preservar as funções cognitivas.

Os resultados do estudo, ainda não publicado em revista científica, foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores ponderaram que mais pesquisas precisam ser feitas para comprovar os benefícios do nutriente, mas destacaram que a vitamina K “pode ser proposta como abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos”.

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