Vídeo: jovem mostra evolução das feridas por monkeypox no TikTok
Doença afeta, no Brasil, principalmente homens de 18 a 49 anos. Ela causa erupções na pele e pode resultar em febre e dores de cabeça
atualizado
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Para tentar desmitificar a varíola dos macacos e mostrar como é a evolução do quadro e das feridas, o designer Tanil Raif decidiu usar sua conta no TikTok para documentar sua experiência com a monkeypox a partir do 11º dia de infecção. Ele é morador de Los Angeles, nos Estados Unidos, e apresentou os primeiros sinais da varíola dos macacos em 16 de julho.
Nos vídeos, o designer conta que foi contaminado depois de ter contato íntimo com seu parceiro, que estava com feridas semelhantes a pelos encravados. Os dois não acreditavam que ele estava infectado até as lesões se desenvolverem e Tanil começar a apresentar as feridas.
Ele diz que se sentiu muito cansado e com febre quando as primeiras lesões surgiram. “No dia quatro, eu tive um colapso nervoso, chorei o dia inteiro, porque estava no meu rosto. No quinto dia, estava no fundo do poço e precisei procurar tratamento. É uma doença muito intensa”, lembra.
O quadro de Tanil foi considerado grave, e ele tomou antivirais para controlar a doença. O designer tinha lesões no rosto, na língua, nas mãos e nas costas. “Não é divertido, é muito doloroso. Se possível, tome a vacina e se proteja”, explicou.
Depois de 20 dias com a varíola dos macacos, ele mostrou como as lesões praticamente desapareceram — apesar disso, o designer está fazendo tratamento para não ficar com as marcas, que ainda estão com hiperpigmentação, e continua documentando o processo.
“Na verdade, eu estou quase curado, só tenho algumas marcas no meu rosto por conta das feridas. Se alguém daqui estiver com varíola agora, não se preocupe, tudo vai melhorar”, disse.
Confira no vídeo abaixo:
Varíola dos macacos
De acordo com o Ministério da Saúde, homens de 18 a 49 anos são a maioria dos pacientes com monkeypox no Brasil. Além das feridas, os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (popularmente conhecido como íngua) e dores de cabeça e nos músculos, além de exaustão e calafrios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que a varíola dos macacos é transmitida por meio do contato do vírus com os fluídos corporais de lesões na pele ou nas superfícies internas de mucosas, como a boca e a garganta. A doença não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), mesmo que a maioria das infecções aconteçam durante a relação sexual.
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