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Vida social pode reverter sinais iniciais de demência, sugere estudo

Cientistas dos EUA verificaram que idosos que mantinham mais interações sociais reverteram comprometimento cognitivo leve

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Idosos deitam lado a lado no gramado e dão gargalhadas-Metrópoles
1 de 1 Idosos deitam lado a lado no gramado e dão gargalhadas-Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma notícia animadora foi revelada por pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, após um estudo realizado com pessoas na faixa etária entre 62 e 90 anos.

Os cientistas descobriram que ter uma vida social ativa, junto aos amigos, familiares ou à comunidade, pode reverter o comprometimento cognitivo leve – estado caracterizado por perdas episódicas de memória que, muitas vezes, é um percursor da demência.

Analisando dados de 2.200 voluntários, foi identificado um grupo de 917 pessoas com comprometimento cognitivo leve para um acompanhamento mais detalhado.

Passados cinco anos, os cientistas verificaram que, neste grupo, 22% haviam melhorado tanto que sua função cerebral poderia ser considerada normal; outros 12% haviam evoluído para a demência e 66% permaneceram sem alterações significativas em relação à função cognitiva.

Os pesquisadores verificaram que os voluntários com níveis mais altos de atividade social eram mais propensos a estar no grupo dos que tinham melhorado.

O estudo ainda não foi revisado por pares e ainda não está publicado, mas foi apresentado na semana passada na maior conferência sobre Alzheimer da Inglaterra. Na ocasião, a principal autora do trabalho, Ming Wen, fez questão de destaca o quanto o achado é promissor.

“A maioria das pessoas pensa que esta é uma direção de mão única: uma vez que você está com deficiência cognitiva, não há como voltar”, disse Ming Wen. “Descobrimos que, mesmo se você estivesse com deficiência cognitiva cinco anos atrás, se você participasse ativamente de interações sociais – atividades como voluntariado, reunião com amigos, socialização, participação em cultos religiosos – possivelmente você recuperaria isso, o que é realmente emocionante”, completou.

Aprenda a identificar sinais de doenças neurodegenerativas em idosos

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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