metropoles.com

Viagra pode reduzir o risco de Alzheimer, sugere estudo

Pesquisadores avaliaram efeitos das medicações para disfunção erétil, entre elas o Viagra, usando informações de saúde de 270 mil homens

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ FreePik
Homem segurando uma pílula de viagra
1 de 1 Homem segurando uma pílula de viagra - Foto: Reprodução/ FreePik

Um estudo usando informações de saúde de 270 mil homens mostra evidências de que o Viagra e outros remédios para a disfunção erétil podem reduzir o risco de desenvolvimento de Alzheimer em 18%. A descoberta foi divulgada em um artigo publicado na revista científica Neurology nessa quarta-feira (7/2).

O estudo avaliou os medicamentos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), como o sildenafil – vendido com o nome Viagra –, o tadalafil e o vardenafil.

“Esses resultados são encorajadores e merecem mais pesquisas. Precisamos desesperadamente de tratamentos que possam prevenir ou retardar o desenvolvimento do Alzheimer”, comemorou a principal autora do estudo, a pesquisadora Ruth Brauer, da University College London, da Inglaterra.

Os cientistas analisaram dados de saúde de pacientes com 40 anos ou mais que haviam recebido diagnóstico de disfunção erétil. O tratamento realizado pelos pacientes e o histórico de saúde foram acompanhados ao longo do tempo. Entre os participantes, 1.119 desenvolveram Alzheimer durante o intervalo de tempo da pesquisa.

Segundo os cientistas, os pacientes que trataram a disfunção erétil com um inibidor PDE5 tiveram 18% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer em relação aos demais.

8 imagens
Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
1 de 8

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

PM Images/ Getty Images
2 de 8

Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
3 de 8

Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

Westend61/ Getty Images
4 de 8

Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

urbazon/ Getty Images
5 de 8

Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

OsakaWayne Studios/ Getty Images
6 de 8

Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

Kobus Louw/ Getty Images
7 de 8

Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
8 de 8

O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

Estudos anteriores já sugeriram que os medicamentos dessa classe poderiam reduzir o risco de as pessoas desenvolverem Alzheimer.

Os pesquisadores consideram que ainda são necessárias mais pesquisas com o formato de ensaios clínicos para compreender a dosagem ideal e o tempo de tratamento. Eles também querem saber se o efeito protetor se estende às mulheres.

“Um estudo randomizado e controlado com participantes do sexo masculino e feminino é necessário para determinar se essas descobertas também se aplicariam às mulheres”, afirma Ruth.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?