1 de 1 Foto mostra casal de idosos durante viagem, viajar na 3 idade
- Foto: Getty Images
Em uma cidade desconhecida, é comum nos encontrarmos em uma esquina sem saber para onde ir mesmo com um mapa em mãos. O que pode ser apenas uma dificuldade para interpretar dados também ser um sinal de declínio cognitivo.
Envelhecimento prejudica a capacidade de localização
Realizada por cientistas da Universidade da Califórnia, a pesquisa comparou o desempenho dos voluntários na orientação dentro de um labirinto virtual com a presença de marcadores característicos do declínio cognitivo.
Divididos em dois grupos, os voluntários foram instruídos a explorar livremente um labirinto e a aprender as localizações de alguns objetos. Em testes posteriores, eles tiveram que aplicar o que aprenderam, navegando entre dois objetos escolhidos aleatoriamente em até 45 segundos.
“Comparados a indivíduos mais jovens, os indivíduos de meia-idade exploraram menos o ambiente do labirinto, pois percorreram menos distâncias, pararam por períodos mais longos em pontos de decisão e visitaram mais objetos do que os jovens”, resume a médica Mary Hegarty, coautora do estudo, em comunicado da universidade.
Viajar pode combater o declínio cognitivo?
Para os pesquisadores, a exploração reduzida do labirinto em pessoas de meia-idade pode ocorrer devido a perda progressiva da capacidade de comunicação entre diferentes áreas do cérebro.
Por isso, se desafiar espacialmente, como fazemos nas viagens, pode ajudar a melhorar as habilidades de navegação e a preservar a capacidade cognitiva por mais tempo. “Se treinássemos pessoas de meia-idade para explorar melhor novos ambientes, com foco em viajar distâncias maiores, visitando caminhos que dão significado ao ambiente, isso poderia levar a melhorias em sua memória espacial, ajudando a retardar seu declínio cognitivo”, defende a doutoranda Daniela Cossio, coautora do estudo.
15 imagens
1 de 15
O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros
Getty Images
2 de 15
É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Getty Images
3 de 15
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
Divulgação
4 de 15
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Pixabay
5 de 15
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
Pixabay
6 de 15
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
Pixabay
7 de 15
As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem
Pixabay
8 de 15
A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil
Pixabay
9 de 15
Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas
Pixabay
10 de 15
Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência
Pixabay
11 de 15
Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência
Agência Brasil
12 de 15
Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo
Pixabay
13 de 15
Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência
Reprodução
14 de 15
Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas
Pixabay
15 de 15
Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização
Pixabay
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.
Compartilhar notícia
Compartilhar
Copiar link
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?