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Vem aí: novo tipo de curativo acelera cicatrização e combate bactérias

Cientistas estão trabalhando para criar uma espécie de Band-Aid inteligente, com maior capacidade de incorporação aos tecidos do corpo

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Wyss Institute, Harvard University
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1 de 1 curativo-harvard – Vem aí: novo tipo de curativo acelera cicatrização e combate bactérias - Foto: Wyss Institute, Harvard University

Cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos (EUA), criaram um curativo que usa o calor corporal para acelerar a cicatrização. Com mais aderência à pele e maior resistência, o produto chamado de AAD é feito de hidrogel elástico, material já usado em diversas outras pesquisas por causa de sua versatilidade. O novo curativo não é útil apenas para tratar ferimentos superficiais mas funciona também em tecidos internos do corpo, como o do coração.

A invenção faz parte de um movimento de “curativos inteligentes”, área de pesquisa de novos materiais medicinais que tem se expandido. Entre as vantagens do novo Band-Aid, está a capacidade de repelir moléculas de água e de encolher a uma temperatura de 32ºC (mais ou menos a da pele humana). Ao entrar em contato com a pele, o curativo se contrai e ajuda a fechar as feridas com mais rapidez, além de prevenir a proliferação de bactérias. Os detalhes sobre o novo produto foram publicados na revista científica Science Advances.

Segundo os pesquisadores, a invenção foi inspirada na pele de um feto humano, que é capaz de se curar completamente sem formar tecido cicatricial. Nos embriões, as células conseguem produzir fibras da proteína actina, responsável por fazer a pele se contrair rapidamente para unir as bordas do ferimento antes da formação de uma cicatriz.

Até o momento foram realizados testes bem-sucedidos em peles de animais. “O AAD aderiu à pele de porco com força adesiva 10 vezes superior à de um Band-Aid”, disse Benjamin Freedman, um dos autores do estudo, em comunicado divulgado pela Harvard. Em testes com ratos, as feridas ficaram 45% menores com o uso dos ADDs. “Esperamos realizar outras pesquisas pré-clínicas [em laboratório] para demonstrar o potencial do AAD como um produto médico e, então, trabalhar para colocá-lo no mercado”, finalizou. (Com informações da Superinteressante)

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