metropoles.com

Veja quantas doses de cada vacina estão asseguradas para o Brasil

Governo federal tem contratos fechados para a aquisição de 390 milhões de imunizantes contra Covid-19 até o final do ano

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Enfermeira prepara vacina contra Covid-19
1 de 1 Enfermeira prepara vacina contra Covid-19 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Passando pelo pior momento da pandemia desde o primeiro caso de Covid-19 no país, os brasileiros apostam na vacina para controlar a doença, diminuir a quantidade de pessoas hospitalizadas e tentar retomar a vida como era antes do vírus.

Até o momento, mais de 5,8 milhões de pessoas receberam doses da vacina Coronavac (Sinovac/Butantan) e outros 2 milhões de indivíduos, da Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz). A imunização continua, ainda que a passos lentos – nas últimas semanas, vários estados precisaram parar a campanha devido à falta da substância. O Executivo federal garante que, nos próximos meses, o ritmo de entrega vai acelerar e mais pessoas serão imunizadas.

Por enquanto, só essas duas vacinas possuem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Pelas regras do órgão, nesse tipo de autorização é aplicado apenas um número predeterminado de doses de cada uma das vacinas.

Para que a distribuição não dependa de autorização a cada lote, é preciso um registro definitivo, que só foi concedido à Pfizer/BioNTech até agora. Na quarta (3/3), o Ministério da Saúde afirmou que está em vias de fechar negócio para comprar 100 milhões de unidades do imunizante. Ainda não há informações sobre a quantidade de doses a serem entregues por mês, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) garante que os primeiros produtos chegam em abril.

A outra empresa que pediu registro até o momento foi a AstraZeneca, mas ainda não há resposta por parte da Anvisa. Em entrevista coletiva na última semana, a agência reguladora explicou que faltam informações no dossiê sobre as doses da vacina, que foi desenvolvida em parceira com a Universidade de Oxford e será produzida no Brasil pela Fiocruz.

A Fiocruz deve começar a entregar os primeiros lotes do imunizante ainda em março. A expectativa é que sejam fabricados 108,4 milhões até julho deste ano. No segundo semestre, o laboratório deve ser capaz de produzir as doses de forma independente, sem precisar importar IFAs. O contrato com o Ministério da Saúde prevê a entrega de mais 110 milhões de doses entre agosto e dezembro.

Já a Coronavac, envazada pelo Instituto Butantan, só tem, por enquanto, autorização de uso emergencial e não entrou com processo de registro. Por isso, para cada novo lote, é preciso entrar com outro pedido de uso emergencial. Devem ser entregues 83,5 milhões de doses até setembro, de acordo com o contrato. Depois disso, a previsão é de mais 30 milhões até o final do ano.

Ainda em março, o Brasil receberá 2,6 milhões de unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca adquiridas pela iniciativa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em maio, outro carregamento, com 8 milhões de doses, será entregue.

O Ministério da Saúde também fechou contrato para a compra de 20 milhões de vacinas da indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech. As entregas devem começar ainda em março, com 8 milhões de doses, e terminar em maio.

Apesar disso, a empresa ainda não entrou com pedido de uso emergencial ou de registro completo na Anvisa para viabilizar a aplicação da vacina. Os dados de eficácia ainda não foram publicados em revista científica e são apenas preliminares.

O governo ainda não finalizou a compra da vacina russa Sputnik V, que será fabricada pela União Química no Brasil. A empresa também não pediu registro ou uso emergencial na Anvisa. Caso o contrato com o Ministério da Saúde seja firmado, a previsão são 400 mil doses em abril, 2 milhões em maio e 7,6 milhões em junho.

A vacina da Janssen, braço da Johnson & Johnson, também está na reta final de negociações (como a da Pfizer). O imunizante, de uma dose só, está no processo de submissão continuada da Anvisa, ou seja, os dados estão sendo analisados conforme são liberados, para dar mais agilidade. O governo pretende comprar 38 milhões de doses.

Com as compras fechadas até o momento, o Brasil terá 349 milhões de vacinas até dezembro, o suficiente para imunizar 174,5 milhões de brasileiros (sem considerar as doses perdidas no processo). Caso o processo com a Pfizer, Janssen e União Química seja finalizado, o número sobe para 497 milhões de doses, o que imunizaria toda a população brasileira.

Proposta para 2022

A vacina da Moderna, que já está sendo aplicada nos Estados Unidos, também está na mira do governo. Porém, se o contrato para 30 milhões de doses for fechado, a entrega só acontecerá em janeiro de 2022.

Veja, na galeria, como cada tipo de vacina funciona:

12 imagens
1 de 12

2 de 12

3 de 12

4 de 12

5 de 12

6 de 12

7 de 12

8 de 12

9 de 12

10 de 12

11 de 12

12 de 12

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?