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Veja quais são as máscaras exigidas pela Anvisa em voos e aeroportos

Com aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, Anvisa decidiu voltar com a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais em aeroportos no país

atualizado

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Arquivo/Agência Brasília
Pessoa mostrando máscara
1 de 1 Pessoa mostrando máscara - Foto: Arquivo/Agência Brasília

A partir desta sexta-feira (25/11), o uso de máscaras em voos e áreas aeroportuárias voltou a ser obrigatório em todo o Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que a medida é válida para todos os viajantes e funcionários nas áreas de acesso controlado dos aeroportos no Brasil, ou seja, a partir da checagem do bilhete aéreo.

A medida foi aprovada pela Diretoria Colegiada da Anvisa nessa terça-feira (22/11) a partir da avaliação do cenário epidemiológico atual da Covid-19 no país.

As máscaras proibidas são:

  • Máscaras feitas de acrílico ou de plástico;
  • Máscaras com válvulas de expiração, incluindo as do tipo N95 e PFF2;
  • Lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material;
  • Protetores faciais (face shields), isoladamente

Melhores máscaras

A médica infectologista Joana D’Arc Gonçalves comenta que a exigência de determinados tipos de máscaras varia de acordo com a empresa aérea.

“Existem empresas que só aceitam máscaras cirúrgicas, outras entregam máscaras específicas na entrada do avião. A máscara de pano serve para determinadas situações, desde que higienizada e utilizada corretamente, cobrindo a boca e nariz. Vale lembrar que, se ficar úmida, ela perde a capacidade de filtrar”, diz.

As máscaras cirúrgicas descartáveis e com proteção tripla são as mais recomendadas. Elas podem ser encontradas em farmácias, mercados e lojas especializadas em produtos hospitalares. A médica indica que o ideal para viagens, especialmente aquelas mais longas, é ter um kit para trocar a máscara, garantindo maior proteção.

Joana explica que a proibição de máscaras com válvulas nos aeroportos e aviões acontece porque, nesses modelos, a filtragem de ar acontece apenas quando a pessoa inspira.

“Isso deixa o indivíduo protegido, mas o ar que sai pode acabar contaminando as pessoas ao redor. Quando usamos máscaras, as usamos para proteger a nós mesmos e ao próximo. A N95 e a PFF2 com válvula foram feitas para ser usadas em obras, então a finalidade é diferente”, afirma.

Exceções

De acordo com a Anvisa, as máscaras podem ser dispensadas em situações bem específicas, como no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, sensorial ou quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial. Para que ela seja dispensada, é preciso apresentar declaração médica.

Crianças menores de 3 anos também não são obrigadas a usar o equipamento de proteção individual.

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