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Veja o que o suor pode indicar sobre o estado da sua saúde

A transpiração é importante e está relacionada ao desempenho de funções do organismo, além de atuar na regulação da temperatura corporal

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Excesso de suor
1 de 1 Excesso de suor - Foto: Getty Images

Apesar de ser incômodo, o suor é uma reação natural do organismo criada para regular a temperatura corporal. Em situações extremas, o corpo pode chegar a produzir até 10 litros do líquido por dia. A transpiração está relacionada às atividades desempenhadas no cotidiano, à alimentação, ao índice de massa corporal e ate às emoções: ela pode ainda ser um indicativo importante do funcionamento correto ou descontrole do organismo.

Veja como o suor está relacionado a funções importante do corpo humano:

1. Desintoxicação

Os principais centros de desintoxicação do corpo humano são os rins e o fígado, mas as glândulas responsáveis pela produção de suor também possuem capacidade de excretar algumas toxinas e substâncias indesejadas, como o álcool e o colesterol. Assim, o suor auxilia no processo natural de detox do organismo, e ajuda a garantir o bom funcionamento do sistema imunológico.

2. Funcionamento dos rins

“Quando suamos excessivamente e não nos hidratamos de maneira correta, os rins podem sofrer como consequência da desidratação”, explica o médico nefrologista Wallace Stwart Padilha, da Rede D’Or. As glândulas que produzem suor liberam água para a superfície da pele, evitando que o líquido passe pelos rins e comprometendo o funcionamento do órgão. O suor, então, é um lembrete natural do organismo para lembrar o indivíduo da importância da hidratação para evitar problemas renais e urinários.

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Em outras palavras, a insuficiência renal é causada pela incapacidade do rim de exercer sua principal função e, consequentemente, não conseguir impedir que grandes quantidades de resíduos e impurezas fiquem no sangue. Quando isso acontece, o organismo para de funcionar corretamente podendo evoluir a situação do paciente para óbito
Levando em consideração a velocidade com que a perda da função renal acontece e que os sintomas surgem, o problema pode ser dividido em duas categorias: insuficiência renal aguda ou crônica
A insuficiência renal aguda é diagnosticada quando a redução da função dos rins acontece de maneira reversível. Já na insuficiência renal crônica, a perda da função é gradual, não tem cura e os sintomas são progressivos
Entre as principais causas do problema, pode se destacar a falta de hidratação, lesões causadas no órgão devido a pedras na região e uso de medicamentos fortes ou em excesso. Além disso, também pode ser causada por conta de diabetes, hipertensão, sepse, presença de cistos nos rins e Síndrome hemolítico-urêmica
De uma maneira geral, os principais sintomas são: pouca urina, urina com espuma, cheiro forte ou com cor escura. Além disso, a pessoa doente pode apresentar dor na parte inferior das costas, inchaços irregulares nos pés e nas pernas, falta de apetite, tremor nas mãos, formigamentos nos pés, vômitos, náusea, febre alta, cãibras e cansaço frequentes
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Os rins têm como função principal filtrar o sangue e eliminar substâncias tóxicas que podem afetar o bom funcionamento do organismo. Quando perde a habilidade de funcionar, o corpo passa a apresentar quadro de insuficiência renal

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Em outras palavras, a insuficiência renal é causada pela incapacidade do rim de exercer sua principal função e, consequentemente, não conseguir impedir que grandes quantidades de resíduos e impurezas fiquem no sangue. Quando isso acontece, o organismo para de funcionar corretamente podendo evoluir a situação do paciente para óbito

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Levando em consideração a velocidade com que a perda da função renal acontece e que os sintomas surgem, o problema pode ser dividido em duas categorias: insuficiência renal aguda ou crônica

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A insuficiência renal aguda é diagnosticada quando a redução da função dos rins acontece de maneira reversível. Já na insuficiência renal crônica, a perda da função é gradual, não tem cura e os sintomas são progressivos

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Entre as principais causas do problema, pode se destacar a falta de hidratação, lesões causadas no órgão devido a pedras na região e uso de medicamentos fortes ou em excesso. Além disso, também pode ser causada por conta de diabetes, hipertensão, sepse, presença de cistos nos rins e Síndrome hemolítico-urêmica

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De uma maneira geral, os principais sintomas são: pouca urina, urina com espuma, cheiro forte ou com cor escura. Além disso, a pessoa doente pode apresentar dor na parte inferior das costas, inchaços irregulares nos pés e nas pernas, falta de apetite, tremor nas mãos, formigamentos nos pés, vômitos, náusea, febre alta, cãibras e cansaço frequentes

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O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue e de urina. Além disso, exames de ressonância magnética, ultrassom e de tomografia também podem ser indicados por um médico

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Dependendo da gravidade do quadro, o tratamento pode ser realizado em casa, com uso de anti-hipertensivos e diuréticos, ou no hospital. Em casos mais graves, o transplante de rim ou a hemodiálise são indicados. De qualquer forma, em ambas as situações deve-se ter acompanhamento de especialista

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Para prevenir o problema é necessário alimenta-se saudavelmente, não fazer uso de medicamentos sem prescrição médica, evitar o consumo de tabaco e bebida alcoólica. Além disso, é imprescindível ingerir bastante água e manter-se sempre bem hidratado

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3. Metabolismo

O suor excessivo é algo perfeitamente normal e saudável, e indica o funcionamento correto do corpo na regulação da temperatura corporal. Entretanto, o nefrologista explica que, em condições de repouso, o suor em excesso pode indicar a presença de hiperidrose primária. Essa condição é crônica e costuma se desenvolver na infância ou na adolescência, persistindo ao longo da vida adulta.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a hiperidrose pode acontecer por diferentes motivos, como fatores emocionais, hereditários ou doenças, e acomete regiões diferentes do corpo, como as palmas das mãos, plantas dos pés, virilha e abaixo das mamas. A condição geralmente ocorre quando há excesso de estímulo dos nervos que controlam as glândulas sudoríparas.

Porém, a falha em promover o suor em situações de elevação da temperatura corporal também pode ser maléfica à saúde. Padilha explica que a situação pode levar a uma condição chamada hipertermia, que é quando a temperatura corporal se eleva excessivamente, causando disfunção de mecanismos importantes do corpo humano, como destruição ou inativação de proteínas regulatórias para as células. Em indivíduos que não produzem nenhum suor, o quadro pode levar até mesmo à morte.

4. Alerta de doenças

A característica do suor pode sinalizar doenças que acometem tanto glândulas sudoríparas quanto a função renal e excretora, como a fibrose cística. Essa doença é caracterizada por um defeito nos canais transportadores das células do corpo que resulta em problemas em diversos órgãos, entre eles o rim, formando cálculos renais – conhecidos popularmente como pedra nos rins. As glândulas sudoríparas são diretamente afetadas pela condição, e acabam excretando menos cloro e mais sódio no suor. Isso torna o líquido mais espesso, pegajoso e muito mais salgado do que o normal.

O suor também pode indicar a presença de algumas infecções, especialmente quando a sudorese ocorre à noite. Algumas delas são tuberculose, histoplasmose, endocardite e abscesso pulmonar. Pessoas diabéticas que aplicam insulina podem apresentar episódios de hipoglicemia durante a noite ou início da manhã, o que resulta na presença de suor que pode ser percebido ao acordar.

5. Menopausa

As “suadeiras” em mulheres a partir dos 40 anos podem indicar o início da menopausa. A presença do suor noturno, por exemplo, acontece por causa das oscilações hormonais que elevam a temperatura do corpo e intensificam a transpiração. Por isso, mulheres nessa faixa etária devem ter maior atenção com a frequência e a intensidade da sudorese — o sintoma pode ser usado para acompanhar o desenvolvimento da menopausa.

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