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Veja o que já se sabe sobre a variante Ômicron XQ do coronavírus

Nova cepa é uma junção de outras duas sublinhagens, mas ainda não é considerada de preocupação pela OMS

atualizado

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Andriy Onufriyenko/Getty Images
Ilustração da estrutura do coronavírus
1 de 1 Ilustração da estrutura do coronavírus - Foto: Andriy Onufriyenko/Getty Images

Nesta quinta (5/5), o Instituto Butantan confirmou dois casos da subvariante XQ em território nacional. Os dois pacientes moram em São Paulo. Não há informações sobre o estado de saúde dos indivíduos.

A subvariante XQ é uma junção entre as sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da variante Ômicron. Até o momento, só foram registrados 49 casos confirmados de pacientes infectados pela subvariante no mundo — além dos dois diagnósticos em São Paulo, os outros foram na Inglaterra e País de Gales.

Apesar dos casos relatados, a Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda não considera a XQ como uma variante de preocupação, apenas de interesse.

Ainda não há informações sobre se a nova cepa é mais transmissível que as outras. Até o momento, a subvariante BA.2 é considerada a mais transmissível em circulação, e os especialistas não acreditam que a XQ a ultrapasse, já que são poucos os casos conhecidos até aqui.

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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil
Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas
Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido
A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram
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No início de fevereiro deste ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou pela primeira vez a presença da subvariante BA.2 da Ômicron no Brasil

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Estudos realizados em outros países indicam que o subtipo BA.2 é até 33% mais transmissível do que a versão original da variante Ômicron (BA.1) e tem maior capacidade de infectar pessoas já vacinadas

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Apesar de só ter sido identificado agora no país, o subtipo já é dominante na Dinamarca e vem crescendo em outros países, como o Reino Unido

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A doença repete uma característica que a Ômicron já apresentava: tendência a ter um quadro muito mais nas vias aéreas superiores do que nas vias aéreas inferiores, o que torna a infecção mais branda

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a subvariante é mais difícil de ser identificada em testes de sequenciamento genômico. Segundo a OMS, que realiza o monitoramento constante da evolução do SARS-CoV-2, até o momento não foi possível estabelecer como e onde as subvariantes da Ômicron se originaram e evoluíram

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Pesquisa aponta que a BA.2 infecta mais as pessoas imunizadas com o esquema primário de vacinação e pacientes que tomaram a dose de reforço, em comparação com a BA.1

Agência Brasil
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Vacina contra Covid-19 astrazeneca

Agência Brasil
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De acordo com o governo da Dinamarca, o subtipo BA.2 da variante Ômicron é 1,5 vezes mais transmissível que a forma original da cepa

Agência Brasil

Como todas as cepas do coronavírus, a prevenção envolve usar máscara, evitar aglomerações e manter a higiene das mãos. A vacinação é considerada uma das medidas preventivas mais importantes, já que a imunização evita que a infecção se desenvolva para casos graves e óbitos.

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