1 de 1 Estudo Covid 01
- Foto: Open Orphan/ reprodução
Um hotel em Londres, na Inglaterra, está pronto para ser o primeiro local a realizar testes de desafio humano, nos quais os participantes serão infectados deliberadamente com o novo coronavírus para contribuir com estudos de vacinas e medicamentos contra a Covid-19.
O Whitechapel Hotel foi totalmente transformado para atender a padrões de biossegurança, que garantirão que o vírus Sars-CoV-2 não escapará dali. A companhia Open Orphan, responsável pela iniciativa, recebeu financiamento do governo inglês para a realização dos testes de desafio humano.
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O local foi transformado em um laboratório de alta biossegurança
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O estudo pretende contribuir com o desenvolvimento de vacinas e medicamentos
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Os participantes ficarão hospedados no hotel por duas semanas
Os participantes receberão cerca de 4 mil libras (o equivalente a R$ 30.589 na cotação atual) em descontos tributários para serem infectados com o novo coronavírus. No futuro, também haverá testes com outros vírus e bactérias.
Os voluntários que ajudarão o progresso da ciência ficarão hospedados no local por duas semanas, em quartos confortáveis, equipados com TVs e PlayStations. Durante o período serão monitorados pela equipe da empresa, tendo a saúde acompanhada de perto.
“A pandemia tem sido boa para nós”, disse Cathal Friel, o presidente executivo da Open Orphan, ao jornal The Telegraph. “O mundo aglomerou-se à nossa porta, grandes farmacêuticas, pequenas farmacêuticas, perguntando se poderíamos ajudar”, afirmou.
A empresa foi fundada há aproximadamente dois anos para colaborar com farmacêuticas no desenvolvimento de medicamentos. Para que esse tipo de teste fosse realizado em seu território, a Inglaterra alterou as regras sobre a participação de humanos em testes de medicamentos.
Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres
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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente
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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum
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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta