Veja 6 alterações na pele que podem indicar contaminação pela Ômicron
Pele pálida, brotoejas, coceiras e até ressecamento dos lábios podem surgir em decorrência da infecção
atualizado
Compartilhar notícia
Ao longo da pandemia, as pessoas que foram contaminadas pelo vírus Sars-CoV-2 apresentaram uma série de sintomas que se tornaram clássicos da Covid-19, como tosse persistente, febre e perda de olfato. Com a evolução da doença e o surgimento de novas variantes do coronavírus, alguns pacientes têm apresentado alterações na pele muito parecidas com ressecamento e alergia — especialistas alertam que as ocorrências podem significar que você contraiu a Ômicron.
Desde a identificação da variante, em novembro de 2021, pesquisadores vêm buscando entender seus sintomas e letalidade. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, revela seis sintomas da Covid-19 causada pela Ômicron aparentes na pele e afirma que as manifestações ajudam a identificar o vírus. Confira:
1. Pele pálida
Aspectos cutâneos pálidos, acinzentados ou azulados podem indicar contaminação e níveis baixos de oxigênio no sangue. Sendo assim, o CDC sugere que o paciente procure ajuda imediatamente se notar qualquer mudança de cor da pele acompanhada de dificuldade para respirar, dor ou pressão persistente no peito, incapacidade de ficar acordado ou confusões mentais. De acordo com as autoridades de saúde, as ocorrências são mais frequentes em pessoas de idade avançada e com comorbidades.
2. Erupções cutâneas
Dados do aplicativo britânico Zoe Symptom Tracker, que armazena informações de pacientes, mostram que pessoas com Covid-19 apresentam dois tipos de erupções cutâneas: lesões parecidas com colmeias que surgem com coceiras e inchaços nas palmas das mãos ou solas dos pés.
3. Brotoeja
Há também casos de brotoejas em todo o corpo, principalmente nos cotovelos, joelhos e costas das mãos e pés. O clínico geral David Lloyd, do Reino Unido, alertou recentemente que crianças com Ômicron eram as que mais apresentavam esses sinais e que eles não costumavam surgir em adultos. Segundo o médico, cerca de 15% dos jovens com casos confirmados da variante desenvolvem as manchas acompanhadas de fadiga, dores de cabeça e perda de apetite.
“Elas aparecem como áreas vermelhas e irregulares que podem ocorrer em qualquer parte do corpo, como os cotovelos e joelhos, bem como as costas das mãos e dos pés. Pode se assemelhar a brotoejas. Em alguns casos, são apenas pequenos inchaços em toda a pele e os sinais podem ser mais sutis, mas costumam causar muita coceira. A erupção pode continuar após o estágio contagioso e também pode aparecer muitas semanas após o início da infecção”, afirma Lloyd ao jornal The Sun.
4. Dedos de Covid
Os dedos de Covid são caracterizados por descamação, vermelhidão, bolhas e inchaços, principalmente nos pés. O CDC revela que a condição é mais comuns em pacientes jovens que não apresentam outros sintomas da doença ou apenas sentem manifestações leves da infecção. Cerca de 60% dos que relatam problemas de pele causados pelo coronavírus têm esse tipo de lesões, que podem durar semanas ou meses.
5. Lábios doloridos
Muitas pessoas infectadas pela Ômicron dizem ter experimentado sintomas de resfriado que causaram rachaduras nos lábios e baixa sensação térmica na área. Especialistas da CovidSkinSigns, uma plataforma criada pela associação de dermatologia do Reino Unido, explicam que os lábios podem ficar doloridos, secos e escamosos à medida que o paciente se recupera da doença. Dor dentro da boca também pode ocorrer.
6. Inflamação na pele
De acordo com o CovidSkinSigns, também há relatos de muitas pessoas que sofrem de eczema, uma inflamação da pele. A plataforma ensina que essa alteração aparece geralmente no pescoço e na parte anterior do peito, locais normalmente expostos à luz solar.
“Geralmente é bastante rosada e coça muito. Pode aparecer a qualquer momento durante ou após a infecção e geralmente dura muito tempo”, afirmam os especialistas.
Eles orientam à todos que observarem os sinais a realizaram o teste: desta forma, será possível proteger a si e os outros por meio de isolamento. As autoridades de saúde dos EUA afirmam que tem sido mais difícil identificar os sintomas da Ômicron do que os das cepas anteriores, uma vez que os sinais são parecidos com doenças sazonais, como gripe ou resfriado comum.