Veja 5 pontos fundamentais da medicina chinesa para tratar a obesidade
Especialista no assunto aponta as vantagens de se conjugar métodos orientais no enfrentamento do excesso de peso
atualizado
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A medicina tradicional chinesa (MTC) desenvolveu ao longo de milênios respostas para a obesidade, tanto para abordar suas causas como para mitigar os sintomas da doença, que vem se tornando cada vez mais frequente no Brasil e no mundo.
Para especialistas nas técnicas da MTC, a acupuntura, as massagens e até as receitas fitoterápicas devem ser usadas conjuntamente para evitar o peso excessivo e melhorar a saúde.
A médica Patricia Liu, especialista em medicina oriental, ressalta que infusões de chá verde, casca de laranja amarga e a raiz de gengibre, por exemplo, têm sido estudadas por seu potencial efeito na perda de peso e na regulação do metabolismo.
“Através de uma alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos adequados, acupuntura, fitoterapia e gerenciamento do estresse, é possível promover o equilíbrio energético do corpo e ajudar na perda de peso de forma saudável e sustentável”, afirma Liu.
1. Acupuntura
A obesidade pode ser tratada pela acupuntura, por exemplo. As finas agulhas podem ser usadas, segundo Liu, para “controlar o apetite, melhorar a digestão, reduzir a retenção de líquidos e equilibrar o sistema energético do corpo”.
A especialista ressalta, entretanto, que os resultados só serão observados se a técnica for realizada por um profissional qualificado e que pense na segurança do paciente atendido.
2. Massagens
Liu ressalta que massagens terapêuticas e terapias de relaxamento podem ser importantes para o tratamento de obesidade ao atuar diretamente no rompimento de placas de gordura no corpo e também na abertura de caminhos para um maior fluxo energético e uma redução do estresse.
Além das massagens, técnicas de respiração, de meditação e a prática do tai chi chuan podem trazer benefícios semelhantes ao reduzir o estresse e promover o equilíbrio hormonal e emocional.
3. Fitoterapia
Além disso, no aspecto da fitoterapia, ou seja, do uso de ervas medicinais, os chás de gengibre, de chá verde e de raiz de alcaçuz, por exemplo, podem ajudar na perda de peso, na melhora da digestão e na redução do apetite.
Porém, é importante consultar um profissional antes do uso pois algumas ervas acabam tendo efeitos colaterais, como o aumento da pressão arterial, e podem ter más iterações com remédios que já são usados pela medicina convencional.
4. Alimentação regrada
A médica reforça a necessidade de uma alimentação equilibrada como parte de um programa voltado à saúde. “É importante optar por alimentos naturais e frescos, como frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras”, defende Patricia.
5. Exercícios físicos
Outro dos princípios da medicina oriental é buscar atividades físicas adequadas à constituição física e habilidades do paciente, como a caminhada ou o tai chi chuan. “A atividade física melhora o fluxo de energia no corpo, fortalece os órgãos internos e acelera o metabolismo”, aponta.
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