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Veia no olho de Tata Estaniecki, do PodDelas, estoura. Entenda o caso

Apesar de assustar, oftalmologistas afirmam que a hemorragia de Tata Estaniecki não tem nenhuma gravidade e passa em cerca de uma semana

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Foto colorida de Tata Estaniecki com cabelo preso e blusa rosa - Metrópoles
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Uma das apresentadoras do podcast PodDelas, Tata Estaniecki usou seu Instagram nessa terça (26/12) para contar que uma veia do seu olho estourou e, por isso, se afastou da produção para as redes sociais.

O sangramento é chamado de hiposfagma, ou hemorragia subconjuntival, e acontece quando um vasinho da conjuntiva, o revestimento transparente da parte branca do olho, se rompe e o sangue se espalha.

“Apesar de parecer muito feio e assustar os pacientes, ele não gera nenhuma gravidade. Essas veias são muito fininhas, tanto quanto um fio de cabelo. Elas podem estourar por uma crise de tosse muito intensa, ou porque coçou. O problema acontece muito durante a noite”, explica a oftalmologista Giovanna Marchezine, do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Outras razões possíveis são espirros, prisão de ventre, pancada no olho ou o uso de medicamentos anticoagulantes. Porém, muitas vezes, a hemorragia acontece sem nenhuma causa específica.

A oftalmologista Juliana Lasneaux, do CBV – Hospital de Olhos, em Brasília, conta que o problema é como se fosse um hematoma na pele. Porém, como a conjuntiva é transparente, se vê o vermelho como uma poça de sangue que se espalha até sumir.

A apresentadora Tata Estaniecki está levantando o óculos e mostrando o sangramento no olho - Metrópoles
A apresentadora Tata Estaniecki teve uma hemorragia ocular

Grupo de risco para a hemorragia no olho

Giovanna diz que o hiposfagma acontece com maior frequencia em pessoas com doença cardiovascular ou pressão alta — em algumas condições, as veias se tornam mais finas, facilitando o seu rompimento.

Tiago Ribeiro, oftalmologista do Visão Hospital de Olhos, em Brasília, explica que, apesar de ser um hábito muito comum, coçar os olhos é prejudicial e deve ser evitado. Além de provocar o rompimento dos vasinhos, o ato pode transmitir doenças infectocontagiosas.

“Quando você coça os olhos, aumenta o risco de estar levando bactérias, vírus ou até poeira com a sua mão suja. Outro fator importante é que algumas pessoas têm tendência a ter uma doença chamada ceratocônia. Ela faz com que a córnea vá mudando de formato, prejudicando a visão. Em casos mais extremos e graves, pode haver até necessidade de transplante”, alerta o médico.

Pacientes com fragilidade na retina podem, ainda, ter descolamento o coçar demais os olhos. O quadro pode levar à cegueira.

Como é o tratamento?

Os oftalmologistas explicam que o tratamento depende do organismo do paciente, uma vez que é preciso esperar o sangue ser absorvido pelo corpo. “Esse processo pode durar até uma semana. Nos primeiros dias, há uma piora do quadro porque há um maior extravasamento desse sangue e depois uma absorção. A pessoa pode ter a sensação de que está piorando enquanto, na verdade, faz parte do procedimento”, afirma Giovanna.

A principal recomendação é fazer compressas de água filtrada ou soro gelados, que ajudam na absorção. “Além disso, é só ter paciência”, diz a médica.

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