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Veganismo e gestação: nutricionista esclarece mitos e verdades

Assunto ainda causa dúvidas em mulheres que seguem a dieta restritiva e desejam engravidar

atualizado

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A alimentação balanceada é um dos pilares para uma gestação tranquila, contribuindo para a saúde da mãe e do bebê. Quando desejam engravidar, muitas vezes, as adeptas da dieta vegana se questionam em relação às restrições alimentares que seguem.

Segundo o Conselho Regional de Nutrição, o consumo de alimentos livres de origem animal é benéfico para as gestantes desde que o valor nutricional e vitamínico das refeições esteja adequado para o pleno desenvolvimento do bebê.

A nutricionista Cyntia Maureen, da Superbom, esclarece quatro mitos e verdades sobre gestação e dieta vegana.

“O veganismo traz riscos na gravidez”

Mito. Quando a gestante segue um planejamento alimentar adequado, elaborado por um nutricionista, a dieta vegana pode, inclusive, ser benéfica.

Os alimentos de origem vegetal proporcionam uma digestão mais rápida, o que reduz as queixas de azia e queimação. “Outra vantagem é a melhora do funcionamento do intestino, em razão do maior consumo de fibras e água presentes na alimentação”, afirma Maureen.

“Grávidas veganas precisam fazer suplementação alimentar”

Verdade. As vitaminas do complexo B são essenciais durante a gestação e nem sempre é possível manter bons índices de vitamina B12 seguindo uma dieta vegana. Ela está presente principalmente em alimentos de origem animal, como carne vermelha, peixe, frango e ovos.

Para suprir essa falta, as grávidas podem recorrer à suplementação sob orientação de um profissional. O mercado está cheio de opções. As carnes plant-based, por exemplo, são suplementadas com a vitamina B12.

“A atenção durante a gravidez é crucial para a saúde da gestante e do bebê. Portanto, é recomendada a avaliação dos índices vitamínicos da paciente, e se é preciso, introduzir uma suplementação adequada.”

“Proteínas vegetais substituem as animais”

Verdade. De acordo com a nutricionista, as proteínas vegetais são igualmente, ou até mais nutritivas, que as de origem animal, mas contêm concentrações menores de aminoácidos. Por isso, é importante que elas sejam ingeridas com carboidratos integrais para se completarem.

“Legumes como feijões, lentilha, ervilha e grão-de-bico são ótimas opções como fontes de proteína vegetal. Para o dia a dia, uma excelente opção é a combinação do arroz e feijão, tendo em vista o alto valor nutricional dos dois juntos”, explica Maureen.

“A dieta vegana evita doenças”

Verdade. A alimentação livre de produtos de origem animal pode ser benéfica e prevenir problemas de saúde, como hipertensão, diabetes e obesidade.

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