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Varíola dos macacos: OMS mudará nome da doença para evitar estigmas

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que o novo nome será anunciado o mais rápido possível

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Ilustração do vírus da varíola - Metrópoles
1 de 1 Ilustração do vírus da varíola - Metrópoles - Foto: ROGER HARRIS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) mudará o nome da varíola dos macacos para evitar estigmas sobre a doença, segundo informou o diretor-geral da instituição, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva nesta terça-feira (14/6).

“A OMS está trabalhando com parceiros e especialistas de todo o mundo para mudar o nome do vírus monkeypox, suas variantes e a doença que causa. Faremos anúncios sobre os novos nomes o mais rápido possível”, disse o líder da OMS.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Em um artigo publicado no portal Virological na sexta-feira (10/6), um grupo de 29 cientistas de 11 países afirma que a referência recorrente do nome “varíola dos macacos”, relacionando o vírus ao continente africano, é “imprecisa, discriminatória e estigmatizante”.

Os pesquisadores observam que a cepa circulante nos 32 países fora da África é, provavelmente, diferente do vírus encontrado em animais.

De acordo com a OMS, foram confirmados 1.600 casos da doença viral em 39 países. Nenhuma morte foi registrada até o momento, mas as autoridades monitoram uma suspeita de óbito em Minas Gerais.

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