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Varíola dos macacos: CDC nega que doença seja transmitida pelo ar

Diferentemente do coronavírus ou sarampo, vírus da varíola dos macacos não é transmitido durante uma conversa casual ou por contato rápido

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varíola dos macacos
1 de 1 varíola dos macacos - Foto: Bymuratdeniz/Getty

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou, em uma atualização sobre a varíola dos macacos feita na última quinta (9/6), que até o momento não há casos provocados pela transmissão do vírus a longa distância, ou seja, através do ar.

A agência norte-americana explicou que o vírus é completamente diferente dos que causam a Covid-19 ou o sarampo, e não é conhecido por permanecer no ar ou ser transmitido em um ambiente compartilhado durante curtos períodos de tempo. Isso explica, por exemplo, porque pessoas que viajaram nos mesmos voos que os pacientes da doença viral não foram infectadas.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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“Nos casos em que pessoas com varíola dos macacos viajaram de avião, nenhum caso conhecido ocorreu em pessoas sentadas ao redor delas, mesmo em longos voos internacionais”, afirmou o CDC.

Desde que o primeiro caso de varíola dos macacos foi identificado no Reino Unido, no início de maio, foram relatados aproximadamente 1.500 pacientes infectados em mais de 30 países onde o vírus não é endêmico — três deles foram confirmados no Brasil.

O vírus se espalha principalmente através do contato direto com fluidos corporais, com crostas e feridas em uma pessoa infectada, ou com materiais que tocaram nas erupções cutâneas, como roupas ou lençóis.

Ele também pode ser transmitido através de secreções respiratórias quando as pessoas têm contato muito próximo e cara a cara. Mas não é transmitido, por exemplo, durante conversas casuais, passando por alguém doente ou tocando em superfícies como maçanetas.

“No atual surto de varíola, sabemos que aqueles com a doença geralmente descrevem contato físico próximo e prolongado com outras pessoas infectadas com o vírus. Continuamos a estudar outros possíveis modos de transmissão, como o sêmen”, informou a agência.

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