Varíola dos macacos: CDC nega que doença seja transmitida pelo ar
Diferentemente do coronavírus ou sarampo, vírus da varíola dos macacos não é transmitido durante uma conversa casual ou por contato rápido
atualizado
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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou, em uma atualização sobre a varíola dos macacos feita na última quinta (9/6), que até o momento não há casos provocados pela transmissão do vírus a longa distância, ou seja, através do ar.
A agência norte-americana explicou que o vírus é completamente diferente dos que causam a Covid-19 ou o sarampo, e não é conhecido por permanecer no ar ou ser transmitido em um ambiente compartilhado durante curtos períodos de tempo. Isso explica, por exemplo, porque pessoas que viajaram nos mesmos voos que os pacientes da doença viral não foram infectadas.
“Nos casos em que pessoas com varíola dos macacos viajaram de avião, nenhum caso conhecido ocorreu em pessoas sentadas ao redor delas, mesmo em longos voos internacionais”, afirmou o CDC.
Desde que o primeiro caso de varíola dos macacos foi identificado no Reino Unido, no início de maio, foram relatados aproximadamente 1.500 pacientes infectados em mais de 30 países onde o vírus não é endêmico — três deles foram confirmados no Brasil.
O vírus se espalha principalmente através do contato direto com fluidos corporais, com crostas e feridas em uma pessoa infectada, ou com materiais que tocaram nas erupções cutâneas, como roupas ou lençóis.
Ele também pode ser transmitido através de secreções respiratórias quando as pessoas têm contato muito próximo e cara a cara. Mas não é transmitido, por exemplo, durante conversas casuais, passando por alguém doente ou tocando em superfícies como maçanetas.
“No atual surto de varíola, sabemos que aqueles com a doença geralmente descrevem contato físico próximo e prolongado com outras pessoas infectadas com o vírus. Continuamos a estudar outros possíveis modos de transmissão, como o sêmen”, informou a agência.
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