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Varíola de macaco: 10 países fora da África têm casos. Veja lista

Primeiro caso foi confirmado no Reino Unido em 6 de maio. Desde então, outros nove países, em três continentes confirmaram a infecção

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Monkeypox Virus, varíola de macacos
1 de 1 Monkeypox Virus, varíola de macacos - Foto: GettyImages

Autoridades de saúde confirmaram, até esta sexta-feira (20/5), a identificação de pacientes infectados com varíola de macaco em dez países diferentes. A doença é uma infecção viral com maior incidência em áreas de floresta tropical da África Central e Ocidental.

O Reino Unido confirmou o primeiro diagnóstico da doença em 6 de maio, o caso se refere a um paciente que viajou recentemente para a Nigéria. De lá para cá, outros 19 casos foram registrados no país.

Em seguida, foram identificados casos em Portugal, Espanha, Itália, França e Estados Unidos. Nesta sexta-feira (20/5), Bélgica, Alemanha, Canadá e Austrália também confirmaram casos.

Nova epidemia?

Embora o vírus esteja se espalhando, os especialistas não consideram a possibilidade de uma epidemia. O chefe de saúde do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, Kerry Chant, tranquilizou a população ao afirmar que o vírus é menos transmissível que o coronavírus.

“Apenas para tranquilizar a comunidade, (o vírus que causa a varíola de macaco) não tem o mesmo mecanismo de propagação da Covid-19 ou da gripe, cuja transmissão é mais fácil”, disse Chant.

O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, afirmou que o governo do país irá analisar o vírus mais de perto e examinar se os casos envolvem uma variante mais contagiosa.

Varíola de macaco

A doença, conhecida internacionalmente como Monkeypox, é uma infecção viral rara semelhante à varíola humana.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas, que aparecem principalmente no rosto, mãos e pés, e evoluem, formando crostas, até cair.

A varíola de macaco é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

Lucas Ninno/ Getty Images
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

seng chye teo/ Getty Images
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

Wong Yu Liang / EyeEm/ Getty Images
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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

Melina Mara/The Washington Post via Getty Images
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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Veja a lista dos países e o número de casos confirmados:

  • Reino Unido (20);
  • Estados Unidos (1);
  • Canadá (2);
  • Portugal (23);
  • Espanha (21);
  • Itália (3);
  • França (1);
  • Bélgica (2);
  • Alemanha (1);
  • Austrália (1).

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