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Variantes do coronavírus se espalham melhor pelo ar, dizem estudos

Pesquisas demonstraram que pessoas infectadas com a variante Alfa, por exemplo, exalam 43 vezes mais vírus por aerossóis

atualizado

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1 de 1 coronavirus ilustração - Foto: Pixabay

Desde que as primeiras variantes do coronavírus foram descobertas, a comunidade científica tenta explicar porque elas parecem ser mais transmissíveis do que a cepa original. Agora, dois estudos publicados nas últimas semanas sugerem que o vírus estaria se tornando mais eficiente para se espalhar pelo ar.

Os pesquisadores do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, responsáveis pelos dois levantamentos, demonstraram que pessoas infectadas com a variante Alfa, também conhecida como britânica, exalam 43 vezes mais vírus em aerossóis e que eles viajam por distâncias muito maiores.

Os cientistas acreditam que os resultados também podem ser extrapolados para a variante Delta, que é mais transmissível do que as outras cepas acompanhadas com preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Ao jornal The New York Times, a especialista em vírus da Universidade Virgínia Tech, Lindsey Marr, afirma que os resultados apontam para uma evolução do coronavírus para se tornar mais eficiente na transmissão pelo ar.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

Apesar da informação, os responsáveis pela pesquisa lembram que não é preciso entrar em pânico, e que as ferramentas que já temos são suficientes para evitar a transmissão. Máscaras mais eficientes, como a PFF2/N95, por exemplo, são capazes de barrar os aerossóis.

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