Variante Ômicron já foi detectada em ao menos 18 países. Saiba quais
Anunciada ao mundo na quarta-feira (24/11) pela África do Sul, a nova variante do coronavírus vem sendo encarada com grande preocupação
atualizado
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A Espanha registrou, nesta segunda-feira (29/11), o primeiro caso da variante Ômicron do novo coronavírus. O caso foi confirmado pela unidade de microbiologia do hospital Gregorio Maranon, em Madrid, após sequenciamento genético do vírus.
O paciente é um homem de 51 anos que chegou da África do Sul no domingo (28/11), após uma escala em Amsterdã, na Holanda. De acordo com as autoridades espanholas, ele apresenta sintomas leves e passa bem.
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Primeiro caso na Suécia
A Agência de Saúde Pública da Suécia também confirmou o primeiro caso de Covid-19 relacionado à nova linhagem, nesta segunda-feira.
Em comunicado, a agência informou que o caso foi descoberto a partir da análise de um teste feito há pouco mais de uma semana por um passageiro que esteve na África do Sul.
“Esperava-se que encontrássemos a variante também na Suécia, pois ela foi descoberta em vários outros países da Europa. As informações que temos sobre a variante significam que devemos levá-la muito a sério até sabermos mais sobre ela ”, disse a agência.
Casos pelo mundo
Além da África do Sul – considerada o epicentro da Ômicron –, a nova variante já foi encontrada em: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Botswana, Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Reino Unido, Holanda, Hong Kong, Israel, Itália e Portugal.
Até o momento não foram registradas mortes associadas à nova cepa do coronavírus. No domingo (28/11), a Anvisa informou que um indivíduo proveniente da África testou positivo para a Covid-19. No entanto, ainda não se sabe se a cepa que o contaminou foi a Ômicron.
Transmissibilidade
Apesar de a Ômicron ter chegado rapidamente a países dos cinco continentes, ainda não é possível afirmar que a variante é mais transmissível do que as demais.
Estudos epidemiológicos estão em andamento na África do Sul. As pesquisas visam identificar se o aumento expressivo de casos no país está relacionado às características dela ou a outros fatores, como a baixa taxa de vacinação no país – só 24% da população sul-africana concluiu o esquema de imunização.
Reinfecção
As primeiras evidências sugerem que o risco de uma pessoa que já teve Covid-19 desenvolver a doença novamente após ser infectada com a Ômicron é maior, em comparação com as outras variantes de preocupação. Segundo a OMS, mais informações sobre o assunto estarão disponíveis nos próximos dias e semanas. (Com informações da Agência Reuters)