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Estudo mostra que vapes contêm 127 produtos altamente tóxicos

Pesquisa indica ainda que os vapes podem ter 153 substâncias perigosas à saúde e 225 irritantes ao organismo na composição

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Romain B/Unsplash
Fotografia colorida mostrando mulher segurando caneca e vape, cigarro eletrônico na varanda-Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando mulher segurando caneca e vape, cigarro eletrônico na varanda-Metrópoles - Foto: Romain B/Unsplash

Um estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (8/5) indicou que alguns produtos químicos usados nos vapes podem ter diferentes níveis de toxicidade, sendo que 127 deles são considerados altamente tóxicos quando aquecidos e inalados.

Os vapes e cigarros eletrônicos são carregados com substâncias líquidas que são eletronicamente expostas a altas temperaturas para serem inaladas. A lista possui aromatizantes, nicotina e também compostos perigosos como os carbonilos voláteis.

Até o momento, não se sabia exatamente quantas substâncias tóxicas existiam na composição dos dispositivos de fumar. Por isso, os químicos do Royal College of Surgeons in Ireland decidiram criar um sistema que listasse todos os componentes de 108 vapes diferentes à venda no mercado europeu.

Posteriormente, eles usaram ferramentas de inteligência artificial para encontrar a quantidade total de substâncias danosas presentes nos cigarros eletrônicos.

A pesquisa apontou que os vapes produzem 127 produtos químicos “agudamente tóxicos”, 153 “perigosos à saúde” e 225 “irritantes ao organismo”. Quase todos os sabores submetidos ao sistema, com ou sem nicotina, tinham pelo menos um produto classificado como perigoso para a saúde.

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Vapes representam perigo desconhecido

Para os químicos que chefiaram o estudo, a abordagem escolhida por eles “pode revelar os riscos para a saúde do uso de vapes a longo prazo, antes do surgimento de doenças na população em geral, que poderão ser observados nas próximas décadas pela difusão destes produtos”.

Em entrevista ao The Guardian, o químico Donal O’Shea, autor principal do estudo, afirmou que esses problemas devem aparecer em um prazo de 15 a 20 anos.

“Sem uma regulamentação abrangente, à medida que tentamos tratar a dependência da nicotina dos fumantes mais velhos, existe um risco substancial de transferir novos problemas de saúde para as gerações mais jovens”, apontou O’Shea.

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