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Vape face: cigarro eletrônico pode acelerar o envelhecimento da pele

A utilização dos cigarros eletrônicos aumenta o desenvolvimento de rugas e potencializa a perda de colágeno na pele

atualizado

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Fotografia colorida mostrando mulher segurando cigarro eletrônico e caneca; produtos foram alvo de ação da Receita Federal -Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida mostrando mulher segurando cigarro eletrônico e caneca; produtos foram alvo de ação da Receita Federal -Metrópoles - Foto: Romain B/Unsplash

Você já ouviu falar em vape face? Apesar da decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de manter a proibição da importação, comercialização e propaganda dos cigarros eletrônicos, o produto ainda é muito consumido, especialmente por jovens.

De acordo com o médico especialista em doenças que acometem as regiões da cabeça e pescoço Ullyanov Toscanos, existe um mito de que o cigarro eletrônico traz menos malefícios do que o convencional.

“O produto é mais nocivo do que se imagina, pois torna os usuários dependentes químicos, além de causarem problemas gravíssimos ao organismo em pouco tempo”, comenta o médico-cirurgião de cabeça e pescoço da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A ação dos vapes também pode ser vista na pele devido aos componentes químicos presentes, como o propilenoglicol e a glicerina, que podem causar desidratação e diminuição da elasticidade. O consumo de cigarros eletrônicos também piora a circulação sanguínea, o que dificulta a oxigenação dos tecidos e, consequentemente, causa uma piora da elasticidade da derme. Todas essas características são observadas nas chamadas vape face.

Ação dos cigarros eletrônicos na pele

Segundo a dermatologista Letycia Lopes, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC), a nicotina presente nos cigarros eletrônicos pode estar associada a diversos problemas de pele como o ressecamento, a acne, a dermatite de contato e a piora de condições pré-existentes, entre elas a psoríase e a rosácea.

“Além disso, ainda pode interferir no aparecimento de inflamações cutâneas devido à exposição da pele a substâncias irritantes presentes na fumaça do cigarro eletrônico, como a nicotina e os produtos químicos utilizados nos líquidos”, sinaliza a especialista.

Leia a reportagem completa no Alto Astral, parceiro do Metrópoles.

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