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Vai encontrar amigos vacinados? Saiba quais os riscos de pegar Covid

Médicos lembram que não existe vacina 100% eficaz, e que pessoas imunizadas ainda podem ser contaminadas pelo vírus

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1 de 1 ilustração vacina - Foto: Getty Images

Com o passar dos meses e a maior quantidade de pessoas imunizadas com as duas doses da vacina contra a Covid-19, o distanciamento social está sendo flexibilizado, e os encontros familiares e entre amigos vão se multiplicando. Uma dúvida comum é se esse tipo de reunião, quando todos os envolvidos estão vacinados, é segura quanto à transmissão do coronavírus.

O diretor científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, Alexandre Cunha, lembra que se uma pessoa estiver infectada, mesmo que já vacinada, pode transmitir o coronavírus. “É importante reforçar que nenhuma vacina protege 100% contra o vírus — elas servem para diminuir a chance de quadro grave e óbito”, reforça.

O que acontece é que indivíduos imunizados não costumam apresentar sintomas. Werciley Júnior, infectologista e chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Lúcia, explica que a eficácia da Coronavac é de 57% para que os infectados pelo vírus não apresentem sintomas, enquanto a da AstraZeneca é de 68% e a da Pfizer, 80%.

“Cada vacina tem uma característica. Aliada a isso, cada pessoa tem uma característica. A idade, o estado nutricional, se tem doença prévia, tudo isso conta”, detalha o médico.

Werciley ensina que pessoas vacinadas têm maior quantidade de anticorpos, o que evita que o vírus se multiplique no corpo. Uma carga viral maior é responsável por uma transmissão mais eficiente, mas não é determinante: até pessoas que recebem uma pequena quantidade de vírus podem desenvolver a doença.

Dá pra flexibilizar os cuidados?

Os médicos explicam que, enquanto houver uma circulação viral significativa na sociedade, é melhor continuar usando máscaras. O indivíduo vacinado pode contrair o vírus, ficar assintomático, e acabar contaminando outras pessoas que ainda não foram imunizadas.

“Provavelmente podemos flexibilizar um pouco, mas não temos como garantir em que grau a proteção contra a transmissão será efetiva. O ideal seria a vacinação atingir uma grande quantidade da população, aliada à pequena circulação viral, antes de pensar em deixar de usar as máscaras”, diz Alexandre.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

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