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Vacinas reduzem risco de Covid longa em 15%, afirma pesquisa

Estudo publicado na Nature comparou informações de quase 150 mil pessoas para entender como os sintomas pós-Covid afetam os vacinados

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Prefeitura de Goiânia disponibiliza drive-thru de vacinação no estacionamento do Estádio Serra Dourada. A imunização contra CoViD-19 e Influenza na primeira etapa, até o dia 30/04, é direcionada a idosos a partir de 60 anos, além de trabalhadores da área da saúde. A vacina contra a Influenza é trivalente e é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B
1 de 1 Prefeitura de Goiânia disponibiliza drive-thru de vacinação no estacionamento do Estádio Serra Dourada. A imunização contra CoViD-19 e Influenza na primeira etapa, até o dia 30/04, é direcionada a idosos a partir de 60 anos, além de trabalhadores da área da saúde. A vacina contra a Influenza é trivalente e é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Uma pesquisa publicada na revista Nature, no fim de maio, mostra que pessoas vacinadas contra a Covid-19 têm menos risco de desenvolver Covid longa caso sejam infectadas pelo coronavírus.

No estudo, os pesquisadores, que são do departamento de saúde que cuida dos veteranos de guerra dos EUA, compararam informações de 33.940 pessoas que tiveram Covid após receberem as vacinas Janssen, Pfizer ou Moderna, com 113.474 não vacinados que também foram infectados.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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A vacinação reduziu o risco de Covid longa em 15%, o que foi considerado uma diminuição modesta pelos autores do estudo. A gravidade dos sintomas da Covid longa não mudou entre os vacinados e os não vacinados que desenvolveram a condição.

“Nossos resultados mostram que a vacinação contra Sars-CoV-2 antes da infecção reduziu apenas parcialmente o risco de sequelas pós-Covid. São necessárias medidas para a prevenção de infecções revolucionárias para reduzir de forma mais otimizada o risco das consequências para a saúde a longo prazo da infecção por Sars-CoV-2″, escreveram os autores do estudo.

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