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Vacinas de RNA protegem contra variante Lambda, dizem cientistas

Pesquisadores da New York University indicam que fórmulas da Pfizer e Moderna neutralizam a mutação do coronavírus predominante no Peru

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Vacinação Pfizer no Rio
1 de 1 Vacinação Pfizer no Rio - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Motivo de alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS), a recente mutação da Sars-CoV-2 batizada de Lambda demonstrou baixa resistência às vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

A descoberta foi anunciada nesta terça-feira (6/7) por cientistas da Escola de Medicina da New York University, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, isso ocorre devido à tecnologia utilizada nesses imunizantes, que é a do RNA mensageiro.

“Os resultados sugerem que as vacinas em uso permanecerão protetoras contra a variante Lambda e que a terapia com anticorpos monoclonais permanecerá eficaz”, escrevem os autores no estudo.

Eles também destacaram na publicação que a descoberta reafirma a importância da vacinação em massa, “que protegerá os indivíduos contra doenças, diminuirá a disseminação do vírus e retardará o surgimento de novas variantes”.

Publicado na sexta-feira (2/7) no periódico BioRxiv, o novo estudo entusiasmou a comunidade científica por criar esperança de que a variante não seja mais perigosa do que outras cepas em circulação pelo mundo.

Até então, acreditava-se que a Lambda era a versão do Sars-CoV-2 mais transmissível registrada e já foi encontrada em 31 países, incluindo o Brasil. Em junho deste ano, autoridades de saúde do Rio Grande do Sul confirmaram a morte de um rapaz de 23 anos contaminado pela variante.

Acredita-se que a Lambda surgiu no Peru no meio do ano passado. A disseminação da variante aumentou rapidamente e agora representa 80% dos casos registrados no país. Mas a mutação já circula pelo mundo quase todo, o mais recente país a registrá-la foi a Austrália.

Entenda, na galeria, como funcionam as variantes:

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