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Vacinas de gripe e sarampo: posso tomar 2 doses no mesmo dia?

A vacinação cruzada – quando duas vacinas são aplicadas – é uma estratégia segura e utilizada com frequência em campanhas de imunização

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
criança recebe vacina no braço
1 de 1 criança recebe vacina no braço - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde começou nova campanha de vacinação contra a gripe na semana passada e, desta vez, incentiva que as crianças com idades entre 6 meses e 5 anos e os trabalhadores de saúde aproveitem a visita aos postos para atualizarem também a vacinação contra o sarampo.

O sarampo é uma doença infecciosa grave causada pelo vírus Measles morbillivirus, que está em surto em três estados brasileiros (Amapá, São Paulo e Paraná). A enfermidade afeta principalmente as crianças, mas também pode comprometer a saúde de adolescentes e adultos.

A infectologista Ana Helena Germoglio explica que a vacinação cruzada – quando duas vacinas são aplicadas – é uma estratégia segura e utilizada com frequência.

“Não é necessário fazer um intervalo entre as imunizações. Essa é uma estratégia muito utilizada nas campanhas: aproveitar que a pessoa já foi até o posto e atualizar o cartão de vacinas”, afirma Germoglio.

Seguindo esta mesma lógica, quem estiver com alguma dose da vacina contra a Covid-19 pendente também poderá tomá-la durante a campanha de imunização contra a gripe e o sarampo, que ocorre até 3 de junho.

Contraindicação

A vacinação não é indicada para as pessoas com sintomas de Covid-19 ou diagnosticadas com a doença nos últimos 30 dias. Neste caso, a orientação é que o paciente retorne ao posto de saúde um mês após o fim dos sintomas.

“Não recomendamos que pessoas com febre tomem vacinas, principalmente as crianças. Isso pode gerar piora do quadro clínico e, de forma errônea, ser atribuído à vacinação”, explica a infectologista.

Veja a lista com as datas e os grupos indicados para a campanha de vacinação contra a gripe e o sarampo:

Primeira etapa – 4 de abril a 2 de maio:

  • Idosos com 60 anos ou mais (gripe); e
  • Trabalhadores da saúde (gripe e sarampo).

Segunda etapa – 2 de maio de 3 de junho:

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) (gripe e sarampo);
  • Gestantes e puérperas (gripe);
  • Povos indígenas (gripe);
  • Professores (gripe);
  • Pessoas com comorbidades (gripe);
  • Pessoas com deficiência permanente (gripe);
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento e Forças Armadas (gripe);
  • Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso (gripe);
  • Trabalhadores portuários (gripe);
  • Funcionários do sistema prisional (gripe);
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas (gripe);
  • População privada de liberdade (gripe).
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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus
Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo
O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo
No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada
Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença
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O autoteste de Covid-19 é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Utilizado em diversos países, o autoteste de Covid está em pauta na Anvisa para ser liberado no Brasil ainda em janeiro. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de exame pode ser importante para ajudar no controle do coronavírus

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Diante da iminência da liberação, muitas pessoas no Brasil ainda não sabem como funciona o teste e nem como realizá-lo

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O autotestes de Covid nada mais é que um exame capaz de buscar proteínas características da superfície do coronavírus. O teste é composto de anticorpos capazes de identificar estas proteínas. Ao encontrá-las, ele dá positivo

VioletaStoimenova/ Getty Images
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No caso de o resultado ser negativo e a pessoa estiver com sintomas característicos da infecção pelo vírus, especialistas afirmam que é preciso continuar investigando, principalmente se o paciente teve contato com outra pessoa infectada

VioletaStoimenova/ Getty Images
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Apesar de existirem diversas marcas de autotestes de Covid, o passo a passo é o mesmo na maioria dos exames domiciliares para detectar a doença

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Para uma maior eficácia, é necessário que as mãos estejam devidamente higienizadas

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O kit vem com cotonete, um pequeno tubo, uma solução aquosa e uma tira de testagem

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Caso apareça duas linhas vermelhas, uma ao lado de cada letra, o seu resultado foi positivo para coronavírus. Caso apareça apenas uma linha vermelha ao lado da letra C, o resultado foi negativo. No caso de nenhuma linha aparecer ou aparecer ao lado da letra T, o resultado foi inválido

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Todo o procedimento é simples e feito em poucos minutos. As marcas garantem 85% de eficácia na detecção do vírus. Se aprovado no Brasil, será necessário que o resultado seja registrado no SUS. Até o momento, não há definição quanto ao uso do autoteste no país. A Anvisa pediu mais dados ao Ministério da Saúde e adiou a decisão

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