Vacinação completa reduz risco de Covid longa pela metade, diz estudo
Pesquisadores da King’s College London, do Reino Unido, analisaram dados de dois milhões de pessoas para chegar à conclusão
atualizado
Compartilhar notícia
De acordo com um estudo publicado na revista científica The Lancet nesta quarta-feira (1º/9), duas doses da vacina contra o coronavírus diminuem o risco de ter Covid persistente pela metade.
Os pesquisadores do King’s College London, no Reino Unido, analisaram os dados de mais de dois milhões de britânicos que usam o aplicativo UK Zoe Covid Symptom Study, onde as pessoas colocam os próprios sintomas e o status da vacinação.
O levantamento concluiu que há uma diminuição de 73% na chance de ser hospitalizado por causa da infecção e 31% menos risco de ter sintomas graves da doença. Os sintomas mais comuns da Covid-19, como perda de olfato, tosse, febre, dor de cabeça e fadiga também são mais leves e menos comuns em quem já tomou as duas doses do imunizante.
“Descobrimos que as chances de ter sintomas por 28 dias ou mais em infecções pós-vacinação são diminuídas quase pela metade em quem tomou as duas doses. O resultado sugere que o risco a Covid prolongada é reduzido nesses indivíduos quando considerada a redução de risco de infecção já documentada”, escrevem os cientistas.
O levantamento feito a partir dos dados sugere ainda que os idosos e as pessoas que moram em áreas carentes possuem maior risco de serem infectadas e terem quadros mais graves, mas, ainda assim, os efeitos do esquema completo das vacina tornariam as consequências de uma infecção menos severas.
Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam: