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Vacinação começará no mesmo dia em todas as capitais, afirma Saúde

Secretário-executivo do ministério afirmou que, após aprovação da Anvisa, vacinas contra Covid-19 serão distribuídas para todos os estados

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cretário-executivo do Ministério da Saude
1 de 1 cretário-executivo do Ministério da Saude - Foto: Reprodução

Em entrevista coletiva na noite desta quarta-feira (13/1), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que, tão logo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize o uso emergencial das vacinas, as doses começarão a ser distribuídas e a campanha começará pelas capitais. A vacinação será iniciada no mesmo horário em todos os estados, e, conforme forem aprovadas mais doses, elas serão distribuídas para o restante dos municípios.

“Em um primeiro momento, não conseguiremos toda a capilaridade. Ela (a vacina) sai de um centro logístico e é levada para os estados. Pode demorar um pouco até conseguirmos o deslocamento até os locais mais remotos”, explica o secretário. O Ministério ainda evita cravar uma data para o começo da campanha de vacinação.

Segundo ele, a pasta trabalha com vários cenários (aprovação só da Coronavac, só da vacina de Oxford, ou das duas ao mesmo tempo) antes de fechar a distribuição e o calendário. “Não é uma regra de três simples”, diz. As doses serão escalonadas levando em consideração a população de cada unidade federativa e o número de profissionais de saúde, idosos e indígenas.

Apesar de as doses da Coronavac estarem prontas, em estoque, e a vacina de Oxford chegar no sábado (15/1), Élcio explica que não é possível começar a distribuição antes da autorização da Anvisa. Por lei, os imunizantes estão sob termo de guarda e não podem ser usados ou transportados até que o órgão regulatório dê o sinal verde.

Franco explica ainda que a pasta estuda espaçar as doses, como está sendo feito em outros países, para garantir a imunização de mais pessoas, mas ainda não há definição sobre o assunto.

Como há poucas doses no começo, o governo ainda não decidiu exatamente quais são os grupos a serem imunizados em primeiro lugar, mas os profissionais de saúde da linha de frente devem ser os primeiros a receber o imunizante, seguido de idosos com mais de 75 anos.

“Ninguém ficará para trás, por isso a vacinação começará ao mesmo tempo em todos os estados. Não podemos tratar os brasileiros de forma diferente. Ninguém estará seguro enquanto todos não estiverem seguros”, afirma o secretário.

Uso emergencial

O número 2 da Saúde diz que o pedido de uso emergencial feito pelo Butantan cobre 6 milhões de doses que foram importadas da China. Quando a Anvisa terminar a análise da autorização (o que deve acontecer no domingo), irá começar, imediatamente, a avaliar as vacinas que estão sendo produzidas pelo Instituto em São Paulo.

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