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Vacina Pfizer tem só 22,5% de eficácia contra Ômicron, afirma estudo

As informações foram obtidas em uma pesquisa que confrontou amostras de sangue de 12 imunizados frente à nova cepa

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Ilustração colorida sobre a mutação Ômicron da Covid-19
1 de 1 Ilustração colorida sobre a mutação Ômicron da Covid-19 - Foto: Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Cientistas da África do Sul afirmaram que o esquema de duas doses da vacina Pfizer tem eficácia de apenas 22,5% para proteger contra a variante Ômicron. As informações foram obtidas em uma pesquisa que confrontou, em laboratório, o sangue de 12 pacientes imunizados com a fórmula frente à nova cepa.

De acordo com os pesquisadores, o nível de anticorpos neutralizantes registrados contra a Ômicron foi 41 vezes menor do que os verificados contra o vírus original que surgiu na China há cerca de dois anos. Os autores do estudo pertencem ao Instituto de Pesquisa em Saúde da África, mesmo grupo que anunciou que a nova cepa escapa “parcialmente” das vacinas no início da semana.

Chefe do laboratório onde a pesquisa foi realizada, o cientista Alex Sigal afirmou que a nova variante “compromete essencialmente a capacidade da vacina de proteger contra a infecção”. No entanto, ele lembrou que as duas doses continuam a oferecer proteção suficiente para que os vacinados não desenvolvam quadros graves da doença.

Apesar de a pesquisa ser pequena – e, por isso limitada – e ainda não ter sido revisada por pares, as informações se aproximam de dados divulgados pela própria Pfizer, reconhecendo queda na proteção e estimulando a adoção de uma terceira dose para a população após o surgimento da variante Ômicron.

A Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido também verificou queda de proteção frente à Ômicron para as pessoas imunizadas com a Pfizer e a AstraZeneca, mas destacou que, ainda assim, as fórmulas atuais conseguem evitar quadros graves de infecções provocadas pela nova variante. (Com informações da Bloomberg)

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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