1 de 1 Imagem colorida mostra Mosquito Aedes Aegypti pousado em uma pele branca. O inseto é preto e tem pintas brancas -Metrópoles
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O Brasil é o país que lidera o ranking de casos de dengue no mundo. Segundo o médico infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o país teve aproximadamente 1,4 milhão de casos, com 1.016 óbitos no ano passado.
Além disso, os casos de dengue naturalmente aumentam no verão. Isso porque, no calor, o período reprodutivo do mosquito fica mais curto e ele se multiplica com maior velocidade, aumentando a disseminação da doença.
De acordo com a infectologista pediátrica Cristiana Meirelles, da Beep Saúde, a Qdenga é a única vacina contra a dengue disponível no Brasil para utilização em indivíduos sem necessidade de teste pré-vacinação, além de ser a melhor forma de prevenção.
O imunizante foi aprovado pela Anvisa para prevenção da dengue causada por qualquer um dos quatro sorotipos do vírus. Indivíduos de 4 a 60 anos de idade podem tomar o imunizante, sendo necessárias duas doses, com intervalo de 3 meses.
“Vale destacar que muita gente acredita que pegando o vírus uma vez, não pegará mais, o que está longe de ser verdade. A proteção vitalícia é apenas contra o sorotipo responsável pela infecção, não havendo imunidade contra os outros 3 sorotipos de vírus da dengue. Na realidade, o segundo diagnóstico tende a apresentar uma gravidade ainda maior”, ressalta Cristiana.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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