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Vacina do grupo Johnson & Johnson contra a Covid-19 será testada no DF

Instituto L2IP será responsável pelos exames na capital do país. Cerca de 800 pessoas poderão participar dos trabalhos

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1 de 1 pesquisa vacina - Foto: boonchai wedmakawand/Getty Images

Os testes para uma vacina contra o novo coronavírus produzida pelo laboratório Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, começarão a ser feitos no Distrito Federal em outubro. O instituto L2IP será o responsável pelo trabalho na capital do país e começou a cadastrar candidatos.

Qualquer morador do DF e do Entorno pode ser voluntário. Para isso, basta preencher o formulário presente no site www.l2ip.org. E o trabalho está previsto para começar no início de outubro. O teste para a vacina é gratuito.

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“Para ter acesso à vacina é necessário candidatar-se como voluntário, preenchendo o formulário que está disponível no site www.l2ip.org, ter idade superior a 18 anos, não apresentar sintomas da Covid-19 e ser aprovado na triagem prévia.”, explica o doutor Eduardo Freire Vasconcellos, diretor do Instituto.

O ensaio clínico aprovado que será aplicado no DF é um estudo de fase 3. Como exigido para essa etapa, o teste é randomizado, duplo cego e controlado por placebo. E mesmo aqueles que participarem do grupo de voluntários que recebem o placebo (ninguém saberá) será acompanhado por equipe médica durante todo o estudo.

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No Brasil

Quem coordena o estudo da Janssen em território é a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O laboratório estuda uma vacina em dose única, a Ad26.COV2.S. Ela é composta de um vetor recombinante, não replicante, de adenovírus tipo 26 (Ad26), construído para codificar a proteína S (Spike) do vírus Sars-CoV-2.

O estudo de fase 1/2 começou em julho, com voluntários nos Estados Unidos e na Bélgica. No Brasil, a fase 3 tem sido conduzida em etapas, e cada uma delas só será iniciada se “os resultados disponíveis no momento, obtidos no estudo de fase 1/2 e no próprio estudo de fase 3, forem satisfatórios”, reforça a Anvisa.

A Johnson & Johnson entrou na corrida das vacinas um pouco depois das vacinas que estão mais adiantadas – como a de Oxford, a da Moderna e da Sinovac – mas vem acelerando os estudos para conseguir aprovar o quanto antes uma imunização contra o Sars-CoV-2.

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