metropoles.com

Vacina da Pfizer é eficaz contra variante africana do coronavírus

Dados preliminares da farmacêutica indicam que fórmula pode manter alto nível de proteção por, pelo menos, seis meses após a segunda dose

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Pete Bannan/MediaNews Group/Daily Local News via Getty Images
Vacina Pfizer coronavírus
1 de 1 Vacina Pfizer coronavírus - Foto: Pete Bannan/MediaNews Group/Daily Local News via Getty Images

Em um anúncio divulgado nesta quinta-feira (1/4), a Pfizer afirmou que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa é eficaz contra a mutação do coronavírus detectada pela primeira vez na África do Sul. A conclusão partiu da análise de 927 casos sintomáticos confirmados de Covid-19 e mostrou que o imunizante apresentou 91,3% de eficácia contra a variante.

De acordo com o documento, a vacina foi 100% eficaz na prevenção de doenças graves, conforme definido pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, e demonstrou 95,3% de eficácia na prevenção de doenças graves, de acordo com os critérios da Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. O imunizante foi, ainda, 100% eficaz na prevenção de casos de Covid-19 na África do Sul, onde a linhagem B.1.351 é prevalente.

O estudo para avaliar a segurança da vacina foi feito com mais de 44 mil participantes com 16 anos de idade ou mais e com mais de 12 mil voluntários que foram vacinados e tiveram pelo menos seis meses de acompanhamento após a segunda dose. A Pfizer e a farmacêutica BioNTech, parceira no desenvolvimento da vacina, pretendem compartilhar os resultados com agências regulatórias em todo o mundo, em breve.

Albert Bourla, presidente e diretor executivo da Pfizer, afirmou que os dados confirmam a eficácia favorável e o perfil de segurança da vacina, posicionando a empresa a enviar um pedido de licença biológica ao FDA, dos EUA. Para Ugur Sahin, CEO e cofundador da BioNTech, os resultados são um passo importante “para confirmar ainda mais a forte eficácia e os bons dados de segurança que vimos até agora, especialmente em um acompanhamento de longo prazo”.

Como foi feita a análise

Os resultados da pesquisa incluíram dados de 46.307 participantes. Dos 927 casos sintomáticos confirmados de Covid-19 no estudo, 850 estavam no grupo placebo e 77 no grupo que recebeu o imunizante.

Passados seis meses da segunda dose da vacina, foram observados 32 casos de Covid-19 grave entre os voluntários do grupo placebo e nenhum no grupo que foi imunizado, indicando que a vacina foi 100% eficaz nessa análise contra a doença grave, segundo definição do CDC.

Pela definição do FDA, foram identificados 21 casos graves no grupo placebo contra um caso no grupo vacinado, resultando em uma taxa de 95,3% de eficácia.

A eficácia foi geralmente consistente entre os dados demográficos de idade, sexo, raça e etnia e entre os participantes com uma variedade de condições subjacentes.

Nenhuma preocupação séria de segurança foi observada nos participantes do ensaio até seis meses após a segunda dose. Os efeitos colaterais foram geralmente consistentes com os resultados relatados anteriormente.

Veja como é o funcionamento das vacinas contra a Covid-19:

12 imagens
1 de 12

2 de 12

3 de 12

4 de 12

5 de 12

6 de 12

7 de 12

8 de 12

9 de 12

10 de 12

11 de 12

12 de 12

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?