metropoles.com

Vacina da Pfizer consegue neutralizar mutação do coronavírus em laboratório

Pesquisa feita com plasma sanguíneo de pessoas imunizadas mostrou que defesa induzida pela vacina neutraliza variante britânica

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reptile8488/GettyImages
pesquisa em laboratório
1 de 1 pesquisa em laboratório - Foto: Reptile8488/GettyImages

Testes preliminares divulgados nesta terça-feira (19/1) por cientistas da Pfizer e da BioNTech mostraram que a vacina produzida pelas duas farmacêuticas é capaz de combater a variante britânica do coronavírus, a B.1.1.7. Os dados ainda precisam ser revisados por outros pesquisadores para serem publicados em revistas científicas.

De acordo com o estudo, a nova cepa, identificada pela primeira vez no Reino Unido, foi neutralizada em laboratório. Os pesquisadores utilizaram soros de 16 pessoas que participaram dos ensaios clínicos da vacina e descobriram que a defesa induzida pela fórmula é capaz de acabar tanto com a versão original do coronavírus quanto com a B.1.1.7.

Em um comunicado, os pesquisadores informaram que “os soros imunes tinham títulos [concentrações] neutralizantes equivalentes para ambas as variantes”, o que indicaria que a vacina foi capaz de combater a mutação.

Os novos dados e a eficácia de 95% da vacina seriam suficientes para tornar “improvável” que a linhagem B.1.1.7 escape da proteção do imunizante, segundo os pesquisadores.

No início de janeiro, uma pesquisa da Pfizer em parceria com a Universidade do Texas já havia sugerido que a vacina é capaz de proteger contra as novas variantes descobertas no Reino Unido e na África do Sul. Os anticorpos presentes em amostras de sangue de 20 pessoas que receberam a profilaxia conseguiram combater as novas cepas do vírus em um estudo de laboratório.

Por enquanto, a vacina Pfizer/BioNTech não consta no Plano Nacional de Imunização (PNI) definido pelo governo federal. Somente os imunizantes Coronavac e Oxford/AstraZeneca receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no país.

A variante detectada no Reino Unido pode ser até 70% mais transmissível do que as versões anteriores do vírus, de acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson. A nova mutação foi identificada pela primeira vez no sudeste da Inglaterra em setembro de 2020.

7 imagens
1 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles
2 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles
3 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles
4 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles
5 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles
6 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles
7 de 7

Gui Prímola/Arte Metrópoles

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?