Na pesquisa, que contou com 4.753 crianças desta faixa etária, foram aplicadas duas doses de 50 microgramas do imunizante – metade da dosagem usada em adultos – no intervalo de 28 dias.
O que se sabe sobre a vacinação de adolescentes contra Covid-19
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As principais agências regulatórias de medicamentos do mundo já aprovaram a imunização de adolescentes com 12 anos ou mais contra a Covid-19
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A vacina da Pfizer/BioNTech é a única que pode ser aplicada em menores de 18 anos no Brasil
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A autorização para o uso emergencial em adolescentes com 12 anos ou mais foi dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em junho deste ano
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A Pfizer foi pioneira nos estudos clínicos com pessoas mais jovens e a primeira empresa a pedir a aprovação da agência brasileira
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Além de proteger os jovens contra os efeitos da infecção, a vacinação contribui para reduzir a circulação viral, protegendo também adultos e idosos mais vulneráveis
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A miocardite (inflamação do coração) foi apontada por estudos como um dos efeitos colaterais após a vacinação com imunizantes de RNA, como Pfizer e Moderna. O evento é considerado muito raro
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A miocardite é mais comum entre os jovens, observada com maior frequência entre os meninos após a segunda dose. Ela pode causar dor no peito e batimentos cardíacos acelerados, sintomas que desaparecem em poucos dias
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Cientistas alertam que o risco de desenvolver miocardite após a infecção pelo novo coronavírus é até seis vezes maior do que após a vacina e reforçam a necessidade da imunização
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Os testes indicaram uma forte resposta imunológica, com anticorpos neutralizantes contra o coronavírus, um mês após a segunda dose e os níveis de segurança foram comparáveis aos observados em testes com adolescentes e adultos.
Os efeitos colaterais mais comuns foram fadiga, dor de cabeça, febre e dor no local da injeção — todos considerados de nível leve a moderado.