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Vacina da AstraZeneca pode ser autorizada pela OMS entre fevereiro e março

A autorização também deve ser dada à chinesa Sinopharm, de acordo com a diretora de acesso a medicamentos da OMS, Mariângela Simão

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Daniel Schludi/Unsplash
covid vacina coronavírus sars cov 2
1 de 1 covid vacina coronavírus sars cov 2 - Foto: Daniel Schludi/Unsplash

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve autorizar, entre fevereiro e março, o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a principal aposta do Ministério da Saúde para imunizar a população brasileira. A informação foi dada pela diretora de acesso a medicamentos do órgão multilateral, Mariângela Simão, em entrevista à Globonews.

No mesmo período, disse Mariângela, deve haver autorização da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela chinesa Sinopharm. Até o momento, a OMS autorizou apenas o imunizante da Pfizer, em caráter emergencial. A aprovação possibilita que a Organização pan-americana de Saúde (Opas) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) adquiram doses e distribuam a países.

Em relação à Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, Mariângela limitou-se a dizer que a OMS aguarda os dados para emitir opiniões. “A Sinovac ainda não apresentou o dossiê completo”. A diretora ainda se manifestou de modo contrário à possibilidade de instituições privadas se adiantarem ao poder público no oferecimento de imunizantes. “A vacinação é um bem público, não deveria ter discriminação entre quem paga ou não”, afirmou, na entrevista. Como informou o Estadão/Broadcast, clínicas brasileiras procuraram a Índia para importação de imunizantes por fora das estratégias do ministério da Saúde.

Origem do coronavírus

Mariângela Simão chamou de “paranoia” a teoria de que o novo coronavírus foi criado em laboratório. “A principal hipótese continua sendo a origem animal”, lembrou. Integrantes da OMS estão na China para estudar as origens do microrganismo, mas enfrentam resistências do governo local, fato criticado publicamente pela organização multilateral.

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