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Vacina contra Covid: saiba os principais efeitos colaterais em bebês

Pediatras apontam quais são as mais frequentes reações à vacina infantil em bebês e crianças. Efeitos colaterais são raros, mas normais

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perna de bebê de fralda com curativo depois da vacinação - Metrópoles
1 de 1 perna de bebê de fralda com curativo depois da vacinação - Metrópoles - Foto: GettyImages

Mesmo aprovada desde setembro pela Anvisa, a vacinação de bebês e crianças de 6 meses a 2 anos de idade contra a Covid-19 só teve início no Brasil na última semana. Comprovadamente eficaz e seguro, o imunizante é importante para evitar casos graves da infecção e, assim como nos adultos, pode provocar reações nos primeiros dias depois da injeção.

Os efeitos colaterais são considerados normais e tendem a passar naturalmente em até 48 horas após a aplicação da vacina.

As pediatras Andréa Jácomo e Mayara Guerra apontam que as principais reações à vacina contra o coronavírus são semelhantes aos efeitos de outras injeções. São elas:

  • Vermelhidão e dor no local da injeção;
  • Erupções cutâneas (manchas com prurido ou bolhas) na região da aplicação;
  • Febre;
  • Mal-estar e vômito;
  • Dor de cabeça;
  • Irritabilidade e fadiga; e
  • Falta de apetite.

Nos bebês, a tendência é que eles chorem bastante, sintam sono ou apresentem maior irritabilidade. Segundo Andréa, para amenizar os efeitos das vacinas, os pais ou responsáveis podem administrar analgésicos na dose adequada. Além disso, ela indica fazer compressas frias no local da injeção.

Quando devo me preocupar?

Para Mayara, o ideal é que quaisquer efeitos adversos das vacinas, mesmo os mais corriqueiros, sejam comunicados à sala de vacinação ou ao médico que acompanha a criança.

“A emergência só deve ser procurada em casos graves, quando há convulsões, reações alérgicas, falta de ar, vômitos ou febre persistente acima de 39°C”, afirma.

Andréa acrescenta que, além disso, a criança precisa ser avaliada caso os sintomas persistam por mais de três dias, principalmente se ela apresentar febre.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Vacinar crianças é seguro?

As pediatras garantem que, apesar de os efeitos adversos existirem, as crianças precisam estar com a vacinação em dia.

“As vacinas aprovadas para uso clínico são seguras e eficazes. Poucas têm efeitos colaterais – que, na sua maioria, são leves e esperados diante do processo de construção de imunidade. Os sintomas pós-vacinação não oferecem risco à saúde”, assegura Mayara.

Segundo estudos internacionais apontados pelas especialistas, o benefício de receber qualquer vacina supera os riscos. Para as pediatras, a vacinação de crianças pequenas é necessária. No caso da Covid-19, dados do Ministério da Saúde apontam que 12.970 crianças de até 5 anos morreram, entre 2020 e novembro de 2022, devido a complicações da doença.

Segurança da vacina de Covid-19 em bebês

“A vacina para bebês é segura. Fora do Brasil, até o dia 14 de setembro, já havia mais de 1,3 milhão de doses aplicadas, e os eventos adversos acompanhados foram iguais ao do grupo placebo. Os dados de eficácia apontam 80,3% de proteção contra a Ômicron”, explica Andréa.

No Brasil, a única vacina autorizada para a faixa etária é a Pfizer Baby, produzida especificamente para os pequenos. Embora não haja prioridade de vacinação de crianças sem comorbidades, elas podem receber a xepa do imunizante – ou seja, as doses que sobrarem após o horário de vacinação.

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