Uso de Viagra diminui em 25% chance de morte precoce, sugere estudo
O Viagra também foi associado a um menor risco de doenças cardíacas. No entanto, especialistas não recomendam seu uso off-label
atualizado
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Homens que tomam Viagra podem estar tratando não somente a disfunção erétil, mas também problemas cardíacos e fugindo de uma morte prematura. Pelo menos é o que concluiu um novo estudo publicado no Journal of Sexual Medicine no dia 13 de janeiro.
Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, analisaram dados de 70 mil homens adultos, com idade média de 52 anos, que sofreram com disfunção erétil em algum momento da vida. De acordo com os cientistas, o uso da pílula foi associado com uma menor incidência de complicações cardíacas, morte cardiovascular e risco geral de mortalidade.
Os participantes foram dividos em dois grupos: 23.816 faziam o uso do Viagra e 48.682 não tomavam a pílula. Os cientistas descobriram que aqueles que usavam o remédio eram menos propensos a sofrer problemas cardíacos, apresentaram 17% menos probabilidade de sofrer insuficiência cardíaca e 22% menos chance de desenvolverem angina instável, uma dor súbita no peito que ocorre geralmente com o paciente em repouso.
Os participantes que tomaram a pílula também viveram mais em média, com risco de morte prematura caindo em 25% durante o período do estudo.
Os especialistas explicam no estudo que o medicamento é capaz de aumentar o fluxo sanguíneo nas artérias do coração, evitando coágulos, além de melhorar a oxigenação em todo o corpo. Por isso, pesquisas anteriores também relacionaram o uso de Viagra a um menor risco de Alzheimer, que pode ser ocasionado pela falta de fluxo sanguíneo para o cérebro.
Embora os resultados sejam promissores, os pesquisadores não recomendam o uso de Viagra off-label — ele é um tratamento recomendado apenas para casos de disfunção erétil.
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