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Uso contínuo de antidepressivos pode elevar risco de doenças cardíacas

Cientistas britânicos apontam que usar esse tipo de medicamento por mais de 10 anos pode aumentar risco de doenças cardíacas em até 30%

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comprimidos e pílulas
1 de 1 comprimidos e pílulas - Foto: Iryna Imago/iStock

Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, apontou que o uso prolongado de medicamentos antidepressivos pode estar relacionado a um maior risco de problemas cardíacos. O estudo foi publicado na revista British Journal of Psychiatry Open em 13/9.

Para buscar informações sobre o impacto do uso de antidepressivos à saúde cardíaca, o grupo de pesquisadores examinou dados de cerca de 220 mil indivíduos entre 40 e 69 anos cadastrados no banco de dados de saúde do Reino Unido. A equipe comparou, durante 10 anos, as condições de saúde de pessoas que tomavam os medicamentos com as dos que não utilizavam antidepressivos.

Os cientistas incluíram oito tipos de medicamentos no estudo: citalopram, sertralina, fluoxetina, paroxetina – que são da classe dos  inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), mirtazapina, venlafaxina, duloxetina e trazodona.

Os resultados revelaram que usuários de medicamentos do tipo ISRS podem ter até 34% mais chance de desenvolver doenças cardíacas e são duas vezes mais propensos a morrer por complicações no órgão, comparado aos que não tomaram nenhum tipo de antidepressivo.

Os pesquisadores também observaram que os usuários de fármacos têm 73% mais chance de morrer precocemente de qualquer outro tipo de problema de saúde quando comparados às pessoas que não utilizam medicamentos desse tipo.

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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas

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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles

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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros

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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga

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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.

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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.

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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo

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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada

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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas

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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração

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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente

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“Os antidepressivos, especialmente os ISRSs, podem até ter um perfil de atuação seguro a curto prazo, mas estão associados a consequências adversas com o passar do tempo. Isso é importante porque a maior parte do aumento substancial na prescrição nos últimos 20 anos ou mais está na prescrição repetida de longo prazo”, afirmou Narinder Bansal, autora principal do estudo.

Além dos problemas relacionados ao coração, a equipe sugere uma relação do uso de antidepressivos a curto prazo com a diminuição de até 32% do risco de desenvolver pressão alta ou diabetes.

Limites da pesquisa

O estudo foi feito a partir do cruzamento de informações de saúde. Desta maneira, o trabalho não estabelece relação direta de causa e efeito direto, mas avança ao encontrar evidências sobre uma possível relação entre o consumo de antidepressivos e problemas cardíacos. A autora sugere que os usuários de antidepressivos façam acompanhamento da saúde cardiovascular.

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