metropoles.com

Umidade da respiração torna máscara de algodão mais segura, diz estudo

Segundo pesquisa, a água é retida pelas fibras do tecido e acaba tornando partículas do vírus maiores, aumentando a chance de filtragem

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
ADA YOKOTA/GETTY IMAGES
pessoas covid coronavírus máscara
1 de 1 pessoas covid coronavírus máscara - Foto: ADA YOKOTA/GETTY IMAGES

Apesar de as máscaras de tecido estarem sendo substituídas gradativamente pelas opções hospitalares, uma pesquisa feita pelo National Institute of Standards and Technology dos Estados Unidos mostra que a umidade da respiração torna os itens de algodão 33% mais eficientes contra o coronavírus.

Publicado na revista científica ACS Applied Nano Materials, o estudo testou as máscaras de algodão, as opções sintéticas e as hospitalares. A umidade às quais as máscaras foram submetidas não causou mudança na eficácia dos itens usados por profissionais de saúde e também não foi observada diferença para as máscaras sintéticas.

A explicação para a melhor performance das máscaras caseiras é que os tecidos de algodão são hidrofílicos, ou seja, gostam de água. Enquanto a pessoa respira, se cria um ambiente úmido entre as fibras e qualquer partícula microscópica que chegue acaba se expandindo por causa da água e ficam presas. Os tecidos sintéticos, em contrapartida, não absorvem a umidade e, por isso, não há diferença.

Máscaras de algodão ainda são uma ótima opção. Mas este novo estudo mostra que elas são ainda mais eficientes do que pensávamos”, explica Christopher Zangmeister, pesquisador responsável pelo levantamento, ao site EurekAlert. Agora, o cientista pede que sejam feitos testes na população, em condições realistas, para confirmar a efetividade dos itens.

5 imagens
Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde
Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica
Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%
Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação
1 de 5

Máscara N95: é a opção mais recomendada, principalmente para profissionais de saúde. As fibras da máscara são unidas, há um filtro para conter patógenos e ela se encaixa perfeitamente no rosto. Segundo pesquisas, ela tem pelo menos 95% de eficiência. Porém, como a demanda pelo modelo tem sido muito alta, a recomendação é que a população evite comprá-la e deixe para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus

Xinzheng/GettyImages
2 de 5

Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde

FreePik
3 de 5

Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 5

Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%

Nipitphon Na Chiangmai/ EyeEm/Getty Images
5 de 5

Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação

Tanush Pasupuleti/ EyeEm/Getty Images

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?