1 de 1 Foto colorida: pessoa posiciona dedo indicador em teste de diabetes - Metrópoles
- Foto: Towfiqu Photography, Getty Images
Um estudo feito na Universidade de Edimburgo, na Escócia, mostra evidências de que mudanças no estilo de vida podem reverter casos de diabetes tipo 2, relacionada à obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada.
Os resultados publicados na revista PLOS Medicine mostram que as pessoas são mais propensas a vencer a doença sem a necessidade de cirurgia quando perdem peso.
Os pesquisadores analisaram os registros médicos de 162 mil pessoas com mais de 30 anos, diagnosticadas com diabetes tipo 2 até 2019, na Escócia.
Observou-se que 7.710 dos pacientes, cerca de 5%, haviam alcançado a remissão da doença. Isso significa que eles conseguiram manter o nível normal de açúcar no sangue por pelo menos um ano sem medicação.
Mais da metade das pessoas tinha mais de 65 anos. As mulheres mais velhas tiveram mais sucesso do que homens mais velhos, de acordo com os dados levantados. Os pacientes com níveis mais baixos de açúcar no sangue no momento do diagnóstico também apresentaram maior probabilidade de livrar-se do diabetes.
“Fomos capazes de mostrar, pela primeira vez, que uma em cada 20 pessoas na Escócia com diabetes tipo 2 atinge a remissão”, confirmou a autora do estudo, a doutora Mireille Captieux.
A médica afirma que o indicador é mais alto do que o esperado, sugerindo que muitas pessoas podem ter conseguido alcançar a remissão da doença após começar a andar de bicicleta ou ter uma alimentação mais saudável, sem a necessidade de cirurgia para perda de peso.
Segundo os cientistas, pessoas que se livraram da condição devem evitar ganhar peso novamente pois existe o risco de o problema voltar.
A diabetes tipo 2 é uma doença crônica, caracterizada pela resistência do organismo à insulina e aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Os sintomas incluem sensação de boca seca, aumento da vontade para urinar, vontade aumentada para beber água e perda de peso sem causa aparente. Ela pode levar a complicações como cegueira e úlceras diabéticas.
Veja na galeria as melhores dietas para manter a saúde:
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
iStock
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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
Dose Juice/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
iStock
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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas
Amoon Ra/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética
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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos
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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências
Ola Mishchenko/Unsplash
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