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UFMG inicia testes de vacina contra Covid 100% brasileira

O imunizante, desenvolvido com tecnologia e insumos nacionais, foi aplicado no primeiro voluntário

atualizado

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Foto colorida: homem recebe 1ª dose de vacina 100% brasileira contra a Covid-19 desenvolvida na UFMG - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida: homem recebe 1ª dose de vacina 100% brasileira contra a Covid-19 desenvolvida na UFMG - Metrópoles - Foto: TV UFMG/Divulgação

A SpiN-Tec, vacina 100% brasileira contra a Covid-19, começou a ser testada nesta sexta-feira (25/11). O imunizante, desenvolvido com tecnologia e insumos totalmente brasileiros, foi aplicado no primeiro voluntário no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Criada pelo CTVacinas da universidade, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz em Minas Gerais (Fiocruz em Minas), a vacina recebeu investimento milionário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da prefeitura de Belo Horizonte e de emendas parlamentares de representantes do estado.

Os primeiros estudos da SpiN-Tec começaram em 2020. A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, comemora o início dos testes da vacina em humanos. Ela afirma que o feito é resultado de grande esforço institucional.

“Além da UFMG, com sua competente equipe de cientistas, e do apoio imprescindível do MCTI, contamos com o suporte de vários parceiros. Como o governo do Estado, a Prefeitura de Belo Horizonte e parlamentares estaduais e federais”, diz.

Resposta dos linfócitos-T

O antígeno da vacina da UFMG inclui duas proteínas do vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19. Uma é a proteína Spike (S) e, a outra, o nucleocapsídeo (N), o que explica o nome SpiN.

“As vacinas de Covid-19 em uso geram respostas de anticorpos neutralizantes. Já a Spin-Tec foi desenvolvida para induzir resposta dos linfócitos-T. Ela gera uma resposta contra várias partes da molécula do vírus, e não apenas contra um de seus segmentos, como ocorre com as vacinas atuais”, explica Ricardo Gazzinelli, coordenador do projeto e do CTVacinas da UFMG, também pesquisador da Fiocruz.

Os pesquisadores acreditam que a tecnologia permitirá que o imunizante seja mais efetivo que as vacinas atualmente disponíveis no país contra variantes como a Ômicron.

Veja mais detalhes sobre o assunto no site BHAZ, parceiro do Metrópoles.

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