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Trombose: entenda complicação que provocou morte de MC Kátia

Ícone do funk carioca morreu no domingo (13/8), no Rio de Janeiro, após complicações relacionadas à retirada de um mioma do útero

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MC Kátia sorri ao ser beijada no rosto pela vereadora veronica costa, que verde blusa preta - metrópoles
1 de 1 MC Kátia sorri ao ser beijada no rosto pela vereadora veronica costa, que verde blusa preta - metrópoles - Foto: Foto: Instagram/Reprodução

A cantora MC Kátia morreu, neste domingo (13/8), aos 47 anos. Ela estava internada desde julho no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro. Ícone do funk carioca, a MC passou por diversas complicações de saúde, entre elas uma trombose arterial e a amputação de uma perna, após retirar um mioma do útero.

A notícia da morte de Katia foi divulgada pela vereadora carioca Veronica Costa. “É com muita tristeza que venho comunicar que a nossa querida Kátia partiu. Sei que devo entender que os planos de Deus são diferentes dos nossos. Quero falar pra todos vocês que acompanharam e oraram por ela que nada é em vão”, declarou a vereadora em postagem no Instagram.

 

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A vereadora Veronica Costa anunciou a morte de MC Kátia
MC Kátia
MC Katia tem parte do pé amputado
MC Kátia
MC Kátia participou do clipe Rainha da Favela, de Ludmilla
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MC Kátia morreu aos 47 anos

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A vereadora Veronica Costa anunciou a morte de MC Kátia

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MC Kátia

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MC Katia tem parte do pé amputado

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MC Kátia

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MC Kátia participou do clipe Rainha da Favela, de Ludmilla

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Ela também gravou com MC Nem

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A trombose arterial, complicação sofrida por MC Kátia, consiste na obstrução dos vasos sanguíneos devido a formação de um coágulo. Segundo a médica cirurgiã vascular Cristienne Souza, da clínica Venous – Saúde Vascular, o problema costuma estar relacionado à aterosclerose.

“A aterosclerose consiste em placas de gordura e cálcio grudadas nas paredes de vasos sanguíneos, o que provoca o estreitamento dessas veias. A trombose ocorre quando o fluxo sanguíneo é iterrompido pelos despregramento dessas placas. Trata-se de uma doença sistêmica, que representa risco de vida”, alerta Cristienne.

Além da possibilidade de obstruir artérias coronárias e carótidas, canais que suprem o coração e o cérebro, a aterosclerose pode causar a necrose de tecidos, o que libera toxinas na corrente sanguínea que, por sua vez, podem atingir órgãos vitais, como os rins.

Fatores de risco da trombose

Os fatores de risco para a trombose são:

  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Arritmia cardíaca;
  • Dislipidemias, alterações do colesterol e triglicerídeos.

“Os principais sintoma da trombose são dores nas pernas durante caminhadas ou exercícios, sendo que, em casos avançados, as dores ocorrem até em períodos de repouso. Pode ocorrer também um esfriamento dos membros inferiores e/ou alterações na cor da pele”, explica Cristienne.

O tratamento adequado para a condição inclui mudanças dos hábitos de vida, como parar de fumar, ter uma alimentação saudável, controlar os níveis de colesterol e açúcar no sangue, fazer atividades físicas regularmente. Entretanto, casos mais avançados necessitam de cirurgia minimamente invasiva ou angioplastia.

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