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Tromboembolismo pulmonar: entenda doença que matou estudante em Goiás

Estudante sem fatores de risco para tromboembolismo pulmonar ficou um mês internada e faleceu na quarta (14/6) com problemas de oxigenação

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Reprodução/Arquivo da família
goias estudante de medicina morre tep
1 de 1 goias estudante de medicina morre tep - Foto: Reprodução/Arquivo da família

Depois de ficar cerca de um mês hospitalizada em Aparecida de Goiânia (GO) por conta de um tromboembolismo pulmonar, a estudante de medicina Samya Bucar, 22, faleceu nessa quarta (14/6). Sem nenhum fator de risco, a jovem chegou a ter sete paradas cardíacas no mesmo dia por conta da doença.

O tromboembolismo pulmonar (TEP) também é conhecido como embolia pulmonar e é caracterizado pela formação de um trombo (coágulo) que obstrui os vasos do pulmão. Dessa forma, o sangue não chega em algumas partes do órgão, evitando seu funcionamento.

O coágulo normalmente se forma em outra parte do corpo, principalmente nas pernas ou pelve, e viaja até se alocar no pulmão.

A gravidade do tromboembolismo depende do tamanho e da quantidade de trombos — as obstruções maiores podem causar dificuldade na oxigenação do sangue, dificultando o funcionamento do coração e de outros órgãos.

Sintomas e fatores de risco do tromboembolismo pulmonar

Os principais sintomas da embolia pulmonar são falta de ar, dor torácica, sensação de desmaio iminente, taquicardia e respiração acelerada, de acordo com o Manual MSD.

O diagnóstico só pode ser confirmado depois que o paciente passa por uma série de exames, incluindo ultrassonografia, angiografia por TC e eletrocardiograma.

A causa da formação dos trombos nem sempre é clara, mas há alguns fatores de risco que estão associados ao problema:

  • Idade avançada, especialmente acima de 60 anos;
  • Distúrbio de coagulação do sangue;
  • Câncer;
  • Cateteres inseridos em uma veia grande para administração de medicamentos ou nutrientes;
  • Doenças da medula óssea que tornam o sangue muito espesso;
  • Distúrbios que facilitam a coagulação do sangue;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Mobilidade reduzida (por exemplo, após uma cirurgia ou uma doença ou durante um longo um passeio de carro ou viagem aérea);
  • Infecções (é provável que o Sars-CoV-2 desencadeie a formação de coágulos, por exemplo);
  • Lesão na pelve, quadril ou perna;
  • Uma doença renal chamada síndrome nefrótica;
  • Grande cirurgia nos últimos três meses;
  • Obesidade;
  • Gravidez ou o período após o parto;
  • Coágulo de sangue prévio;
  • Anemia falciforme;
  • Tabagismo;
  • Acidente vascular cerebral (AVC);
  • Uso de estrogênios, por exemplo, como tratamento para os sintomas da menopausa ou como método contraceptivo;
  • Uso de moduladores de receptores de estrogênio;
  • Uso de terapia de reposição de testosterona.
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico
Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala
O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas
Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas
Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar
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O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro

Agência Brasil
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O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico

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Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala

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O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas

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Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas

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Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar

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Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC

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Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes

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Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC

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Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados

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O pai de Samya, o médico Sebastião Bucar, conta que a filha não tinha doença anterior ou fatores de risco, e que o trombo acabou afetando a oxigenação do cérebro.

“Comprometeu muito o cérebro. Mas, na verdade, ninguém sabe a origem desse trombo. Foi investigado, e ela não tinha nenhum fator de risco. Foi de repente. Ela não tinha problema circulatório, não tinha problema cardíaco, de cirurgia prévia”, revelou Sebastião, em entrevista ao G1.

Na maioria dos casos, a embolia pulmonar não provoca a morte do paciente, mas se o trombo for muito grande, ou muitas artérias pulmonares forem obstruídas ao mesmo tempo, pode causar morte súbita.

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