Transtorno leva mulher a só comer chocolates: “Odeio ser assim”
Inglesa sofre de transtorno alimentar restritivo evitativo, condição de saúde faz pacientes não suportarem ingerir a maioria dos alimentos
atualizado
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A inglesa Jade Dukes, 29 anos, consegue comer uma lista muito limitada de alimentos. Devido a uma condição de saúde rara, o transtorno alimentar restritivo evitativo (Tare), ela experimenta sensações negativas, como enjoos e náuseas, sempre que lhe são oferecidas opções diferentes. Não é incomum que as refeições de Jade se limitem a uma caixa inteira de chocolates.
O Tare se caracteriza pela sensibilidade às características dos alimentos, como textura, cor, sabor, aparência, temperatura e cheiro. Ele pode causar prejuízos para o desenvolvimento físico, cognitivo e psíquico dos indivíduos afetados.
As refeições que fazem parte da lista de Jade incluem lanches de fast food, pão de alho, crisps de queijo e cebola, alguns peixes empanados e chocolates. A preferência é explicada, em parte, pela regularidade no padrão desses alimentos, o que inclui ingredientes e textura.
A inglesa conta que sempre lutou para tentar se alimentar melhor, mas a condição piorou quando se tornou adulta. “Percebi que era um problema muito mais sério quando cheguei a pesar apenas 38 quilos”, lembrou em entrevista ao jornal Mirror.
“Eu sabia que não era anorexia ou bulimia porque não queria perder peso e odiava ser tão magra, mas simplesmente não conseguia comer e comecei a restringir cada vez mais o que antes eram os meus alimentos seguros”, afirmou.
Atualmente, Jade come quase que exclusivamente a seleção de Natal de chocolates da marca inglesa Galaxy. Embora seja uma edição especial, vendida apenas nas festas de fim de ano, a mulher tem um estoque de caixas em casa.
Jade tem dois filhos. O mais velho, de 11 anos, demonstra ter preferência por refeições mais simples. O mais novo, por sua vez, come de tudo.
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